Mar de sentidos : a metáfora no enlaçamento com subjetividade e o imaginário na construção do significante 'mar'

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2013
Autor(a) principal: Amaral, Priscila Cavalcante do
Orientador(a): Ferreira, Maria Cristina Leandro
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Não Informado pela instituição
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Mar
Palavras-chave em Inglês:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/10183/79440
Resumo: A presente pesquisa ousa abordar o mar – enquanto materialidade discursiva –a partir do enlaçamento entre o processo metafórico discursivo, a subjetividade e o imaginário, entendidos aqui como constitutivos da significação. O objetivo deste estudo é compreender como o significante “mar” é produzido pelo sujeito ao mesmo tempo em que produz no sujeito sentidos outros. A fim de alcançar tal intento, elege-se como objeto de estudo o mecanismo metafórico, mais especificamente seu trabalho de interface entre o inconsciente e a ideologia, explorando assim o que insiste, mas não consiste na significação. Para tanto, o primeiro capítulo versa sobre a Análise de Discurso (AD), teoria na qual se embasa esta pesquisa. Nele, discorre-se sobre algumas noções teóricas imprescindíveis para as questões trabalhadas ao longo deste estudo, assim como se apresenta o corpo discursivo e a metodologia. O segundo capítulo está dedicado à “Metáfora discursiva”, desenvolvida e pensada por Michel Pêcheux. O terceiro aborda a interface psicanalítica em seu atravessamento no escopo teórico-analítico da AD. O quarto capítulo apresenta o significante “mar” a partir de sua produção histórico-social. Nele, observa-se o processo de subjetivação ao que o mar e os sujeitos estão submetidos. Esses processos, quando analisados, permitem pensar o lugar da “inadequação do imaginário ao objeto no homem” (HENRY, 1992, p. 176), o lugar onde o sentido pode ser outro, lugar, portanto, em que a metáfora reside. E também permite compreender o lugar que o sujeito assume diante do significante “mar”; lugar de resistência ao estranho, de fronteira entre um real que não se sabe, mas que existe, produzindo sentidos outros, e um imaginário que abarca uma realidade produzida historicamente.