Uma análise da longevidade do Aedes aegypti e do EIP da dengue em diferentes configurações climáticas

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2022
Autor(a) principal: OLIVEIRA, Stéfano Alves de
Orientador(a): CASTILHO, César Augusto Rodrigues
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Pernambuco
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pos Graduacao em Matematica
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
EIP
Link de acesso: https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/48777
Resumo: O aumento da temperatura acelera o desenvolvimento das formas imaturas do Aedes aegypti. Por sua vez, caso alcance a forma alada, a fêmea adulta do mosquito possui a chance de efetuar um repasto sanguíneo num hospedeiro infectado com o vírus da dengue. Após um período de disseminação e replicação do vírus no organismo do mosquito, assim que o vírus chega às glândulas salivares, a fêmea adulta torna-se apta a infectar pessoas suscetíveis de uma população. Este Período de Incubação Extrínseco conhecido como EIP, que no caso da dengue varia em média de 15 dias à 25°C a 6,5 dias à 30°C, é fundamental no estudo epidemiológico de arboviroses mundialmente relevantes como a dengue, chikungunya, zika e febre amarela. Portanto, quanto maior a longevidade de uma fêmea adulta, maior é sua probabilidade de atingir o EIP e passar a transmitir tais doenças. Há décadas, a longevidade das fêmeas adultas é alvo de exploração por pesquisadores em diferentes regimes de temperatura. Por outro lado, trabalhos recentes têm investigado a inŕuência da umidade relativa do ar juntamente com a temperatura nas taxas de mortalidade dos alados. No presente trabalho, constrói-se a espinha dorsal de um modelo baseado em agentes que permite simular e analisar o ciclo de vida do Aedes aegypti em diversas conőgurações climáticas, desde a fase aquática até a fase adulta. Através de simulações computacionais, investiga-se a relação longevidade versus comprimento do EIP da dengue na tentativa de propor soluções para o combate ao Aedes aegypti em grandes capitais brasileiras.