Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2015 |
Autor(a) principal: |
MARIZ, Carolline de Araújo |
Orientador(a): |
ALBUQUERQUE, Maria de Fátima Pessoa Militão de |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Pernambuco
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pos Graduacao em Medicina Tropical
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/16924
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Resumo: |
Pessoas vivendo com HIV/Aids (PVHA), diagnosticadas com tuberculose (TB) ativa, apresentam uma maior probabilidade em desenvolver reações adversas devido à reconhecida toxicidade hepática tanto dos antirretrovirais quanto dos tuberculostáticos. Esta tese resultou em três artigos originais e teve como principal objetivo estimar a incidência e identificar fatores associados ao desenvolvimento de hepatotoxicidade, verificar a ocorrência dos marcadores sorológicos dos vírus das hepatites B e C e fatores associados, além de verificar a associação entre polimorfismos e haplótipos do gene NAT2 e a ocorrência de hepatotoxicidade após o início do tratamento da TB em PVHA. Uma coorte de 173 indivíduos com infecção pelo HIV foi monitorada no Hospital Correia Picanço, durante o período de outubro de 2007 a agosto de 2012. Todos os pacientes tiveram as enzimas aminotransferases dosadas antes do início do tratamento para TB e 30 e 60 dias depois. Realizou-se análise de regressão logística bivariada e multivariada, e a magnitude das associações foi expressa pelo Odds Ratio (OR) como uma estimativa do risco relativo com intervalo de confiança de 95%. A incidência de hepatotoxicidade durante o tratamento para TB em PVHA foi 30,6% e foi demonstrada no primeiro artigo. O uso de fluconazol, a desnutrição e ser classificado fenotipicamente como acetilador lento para o gene NAT2 foram fatores associados de forma independente à hepatotoxicidade. No segundo artigo, entre os 173 pacientes avaliados antes do início do tratamento para TB, 166 (95,9%) foram investigados quanto à presença de marcadores sorológicos HBV e HCV, cuja prevalência na população foi de, respectivamente, 36,7% e 6,6%. Os homens com 40 anos ou mais apresentaram um risco maior de infecção pelo HBV. O terceiro artigo evidencia a associação da presença do alelo variante nos loci polimórficos C282T e G590A do gene NAT2 à hepatotoxicidade após o início de drogas antituberculose em PVHA. Indivíduos portadores de haplótipos GT/GT e GT/AC apresentam um risco de até 4,4 vezes, para desenvolver hepatotoxicidade (p < 0,005). Acredita-se que pesquisas sobre este tema possam contribuir para tornar o tratamento da TB individualizado principalmente em PVHA, por meio da adaptação das drogas e suas dosagens, de acordo com o perfil genético baseado em haplótipos funcionais do Gene NAT2. Recomenda-se que o uso de fluconazol deve ser evitado em PVHA durante o tratamento da tuberculose. |