Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2009 |
Autor(a) principal: |
de Fátima Silva de Lima, Maria |
Orientador(a): |
Ramos Lacerda de Melo, Heloísa |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Pernambuco
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/7215
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Resumo: |
O tratamento da tuberculose é complicado por dificuldades na aderência, interação e toxicidade das drogas. O risco de hepatotoxicidade associado às drogas antituberculose é três a cinco vezes maior entre pacientes com infecção pelo HIV, quando comparados aos não infectados. Objetivo: Determinar os fatores de risco para hepatotoxicidade em pacientes internados e coinfectados pelo HIV e em tratamento para tuberculose. Pacientes e métodos: Foi realizado estudo retrospectivo, caso controle, incluindo prontuários de 156 pacientes internados em dois hospitais universitários de Recife, entre Janeiro de 2004 e Outubro de 2007, divididos em 57 (36,5%) casos e 99 (63,5%) controles, adotando como critério presença ou ausência de hepatotoxicidade, diagnosticada com base em critérios clínicos e laboratoriais. Investigaram-se fatores biológicos, comportamentais e laboratoriais, relacionados à infecção pelo HIV/aids e ao tratamento antirretroviral e da tuberculose, assim como o desfecho. Resultados: Constatou-se que os casos mais frequentemente apresentavam infecção oportunista, história de doença hepática prévia, coinfecção pelo vírus da hepatite B ou C, maior carga viral e menor contagem de linfócitos TCD4+. Houve diferença significante no desfecho, sendo mais frequente alta entre os controles (82%) e óbito entre os casos (33,9%) (p=0,026). Na análise multivariada, coinfecção pelo vírus da hepatite B ou C (p=0,029) e contagem de linfócitos TCD4+ (p<0,001) estiveram associadas à hepatotoxicidade. Conclusão: Entre pacientes internados e coinfectados pelo HIV, em tratamento para tuberculose, a menor contagem de linfócitos TCD4+ e a coinfecção pelo vírus da hepatite B ou C são fatores de risco para hepatotoxicidade |