Avaliação da resistência e secreção de quitinases em diferentes cultivares de tomateiro à murcha de fusário

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2012
Autor(a) principal: Malafaia, Carolina Barbosa
Orientador(a): Correia, Maria Tereza dos Santos
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Pernambuco
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/12613
Resumo: O tomate (Solanum lycopersicum) é uma hortaliça de grande importância econômica no Brasil que apresenta diversos problemas fitossanitários que reduzem a sua produtividade, destacando-se, dentre eles, a murcha de fusário causada pelo fungo Fusarium oxysporum f. sp. lycopersici (Fol). As quitinases são descritas em muitas plantas como participantes na defesa contra patógenos e o seu acúmulo em tecidos vegetais inoculados poderá servir como marcador bioquímico para seleção de progênie resistente no programa de melhoramento do tomateiro. O presente trabalho teve como objetivo avaliar a resistência de genótipos de tomate em relação ao isolado da raça fisiológica 2 de Fol, bem como acompanhar a influência durante a interação planta-patógeno sobre a atividade de proteínas relacionadas à patogênese (RP) das classes das quitinases. Mudas com 30 dias de idade dos genótipos Ourovivo, Viradouro, Redenção, Belmonte, BHRS e IPA-06 foram inoculadas pelo método dipping que consiste no corte de raízes e imersão na suspensão de conídios do patógeno. A avaliação foi realizada 21 dias após inoculação (dai) e os genótipos agrupados em resistentes ou sensíveis. Apenas o genótipo BHRS se comportou como resistente ao isolado da raça 2 de Fol. Para o acompanhamento da secreção de quitinases durante o processo de interação tomateiro x Fol dois genótipos, BHRS (resistente) e IPA-6 (sensível), foram avaliados quanto a secreção desta enzima extraídas dos tecido foliar e radicular com 1, 2, 4, 6, 9 e 11 dai. Observou-se maior atividade da enzima em plantas desafiadas do genótipo BHRS, principalmente no tecido radicular aos 6 dai. O genótipo BHRS poderá servir como fonte de genes de resistência à raça 2 de Fol.