Metodologia de avaliação para seleção de genótipos de tomateiro com resistência parcial à murcha-de-fusário

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2019
Autor(a) principal: Rocha, Mayara dos Santos lattes
Orientador(a): Carmo, Margarida Goréte Ferreira do lattes
Banca de defesa: Carmo, Margarida Goréte Ferreira do lattes, Oliveira, Cristiana Maia de lattes, Araujo, Maria Luiza de lattes
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pós-Graduação em Fitotecnia
Departamento: Instituto de Agronomia
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Palavras-chave em Inglês:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: https://rima.ufrrj.br/jspui/handle/20.500.14407/13680
Resumo: A murcha-de-fusário do tomateiro, causada por Fusarium oxysporum f. sp. lycopersici (Fol), pode causar altas perdas de produtividade e inviabilizar áreas para cultivo da espécie em diferentes regiões do mundo. O patógeno é específico do tomateiro e pode apresentar especialização fisiológica a diferentes variedades. Até o momento já foram relatadas três raças fisiológicas do patógeno, e três genes que conferem resistência tipo imunidade a estas raças. A avaliação de genótipo de tomateiro quanto a resistência a Fol tem sido feita utilizando metodologias que favorecem a identificação e a seleção de acessos com resistência completa em detrimento da resistência parcial. O presente trabalho teve como objetivos avaliar metodologia para identificação de genótipos portadores de resistência parcial e identificar potenciais acessos do Banco de Germoplasma da UFRRJ portadores deste tipo de resistência. O primeiro ensaio foi realizado na fase de muda, utilizando-se três isolados da raça 3 do patógeno e as variedades Ponderosa, Mascot e LA 716 S. pennelli como padrões. Em seguida, os três acessos mais promissores foram avaliados até a fase adulta em ensaio em condições de casa de vegetação. Paralelamente, em ensaios utilizando-se mudas em tubetes, avaliaram-se três concentrações de inóculo, 104, 105 e 106 microconídios ml-1 ; e três metodologias de inoculação das mudas: diretamente no solo, imersão de raiz sem corte e imersão de raiz com corte. Em ambos os ensaios, utilizaram-se três genótipos e dois isolados de Fol. No primeiro, utilizaram-se os genótipos ENAS 1606, PAB e Ponderosa, e os isolados MMBF 02/96 e FUS 1405 de Fol. No segundo, utilizaram-se os genótipos ENAS 2013, ENAS 1601 e Ponderosa, e os isolados MMBF 01/96 e FUS 2903 de Fol. As inoculações foram feitas aos 25 dias após o semeio e as avaliação aos 21 dias após a inoculação. Os acessos de tomateiro variação quanto à reação de resistência/suscetibilidade aos diferentes isolados de Fol. O isolado FUS 1405 foi altamente virulento e proporcionou reação de suscetibilidade em todos os genótipos testados. Este resultado, porém, não se repetiu em ensaio com plantas até a fase adulta. Os métodos de inoculação direta no solo e imersão de raízes sem corte na concentração de 1,0x104 microconídios ml-1 de água e a utilização do acesso ENAS 2013 e da cultivar Mascot como padrões resultaram em uma metodologia mais adequada na seleção de genótipos portadores de resistência parcial