Maioridade estética em Theodor Adorno: da dialética negativa do gosto à defesa da arte hermética

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2014
Autor(a) principal: Malvezzi, Amarildo Muniz
Orientador(a): Rocha, Maria Eduarda da Mota
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Pernambuco
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/11321
Resumo: Este trabalho dedica-se a investigar, teoricamente, as razões pelas quais Theodor Adorno defende a arte hermética, partindo de seus diagnósticos sobre os problemas centrais da modernidade. Para alcançar este propósito, implementar-se-á uma leitura estética da indústria cultural, mostrando em que medida a dimensão estética foi instrumentalizada e passou a servir aos propósitos da racionalidade instrumental. Consequentemente, investigaremos como o gosto, sagrado à estética do século XVIII, é capturado pela lógica da racionalidade instrumental. Todavia, mostrar-se-á, igualmente, em que medida o gosto é importante para a estética e, por consequência, como Adorno teve de proceder para mantê-lo, de algum modo. Para isso, defender-se-á a ideia de que a sua Teoria Estética subjaz uma dialética negativa do gosto. Após compreender em que medida a estética está a serviço da dominação e da manutenção dos sujeitos em um estado heterônomo, passar-se-á à análise dos motivos pelos quais Adorno defenderia, segundo os elementos de sua própria teoria, a arte hermética e em que medida. A linha que une a defesa da arte hermética, a crítica do gosto, a leitura estética da indústria cultural e a exposição das contradições modernas é a questão da emancipação. Mas ela será lida dentro de uma esfera privilegiada para Adorno: a estética. Desta forma, expor-se-á em que medida a maioridade estética é um modelo de emancipação social, assim como o seu contrário está ligado à dominação social.