Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2016 |
Autor(a) principal: |
ROLIM, Francisco Felippe de Araújo |
Orientador(a): |
FERRAZ, Alvaro Antonio Bandeira |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
|
Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Pernambuco
|
Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pos Graduacao em Cirurgia
|
Departamento: |
Não Informado pela instituição
|
País: |
Brasil
|
Palavras-chave em Português: |
|
Link de acesso: |
https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/27088
|
Resumo: |
Objetivo: Avaliar a evolução ponderal, nutricional, e qualidade de vida de pacientes de baixa renda, após dez anos de derivação gástrica em Y de Roux (DGYR). Método: Estudo longitudinal, retrospectivo e descritivo, avaliando perda do excesso de peso, reganho, além de evolução de hipertensão arterial (HAS) e diabetes mellitus tipo 2, anemia e hipoalbuminemia. A qualidade de vida foi avaliada através do Bariatric Analysis and Reporting Outcome System (BAROS). A amostra foi composta de 42 pacientes de classes sociais D e E, com mais de 10 anos de pós-operatório de DGYR. Resultados: Amostra foi composta por 23,8% homens e 76,2% de mulheres com idade variando de 31 a 68 anos, e maior parte (45,2%) entre 41 e 50 anos. Em 68,3% se definiram como não praticantes de atividade física regular. Acompanhamento médico regular observado em 44,4% da amostra e nutricional em 11,9%. Foi encontrada média de perda do excesso de peso de 75,6% ± 12(IC= 71,9 – 79,4) e perda ponderal insuficiente em um paciente. Reganho ponderal médio foi de 22,3% ± 16,2(IC=17,2- 27,3) com 64,04% da amostra apresentado reganho maior que 15% do peso mínimo. 52,3% da amostra apresentava anemia após 10 anos de cirurgia com média de hemoglobina pré-operatória de 13,3 ± 1,0 e atualmente de 11,9 ± 1,8, além de 47,6% de pacientes com deficiência de ferro. Hipoalbuminemia foi encontrado em 16,6% da amostra. Houve remissão da HAS em 66% da amostra e do diabetes mellitus tipo 2 em 50%. O BAROS demonstrou melhora na qualidade de vida em 85,8% dos pacientes. Conclusão: A DGYR mostrou-se eficiente na perda ponderal e na remissão da HAS, porém houve um número de pacientes com reganho de peso relevante. Anemia, deficiência de ferro e hipoalbuminemia tiveram aumento após 10 anos. Em se tratando da qualidade de vida, o BAROS mostrou melhora significante. |