Análise da aplicação de prótese endoscópica como terapêutica de fístula após derivação gástrica em Y de Roux

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2015
Autor(a) principal: FERREIRA, Flávio Coelho
Orientador(a): CAMPOS, Josemberg Marins
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Pernambuco
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pos Graduacao em Cirurgia
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/26587
Resumo: Introdução: A fístula gástrica é uma das mais graves complicações da cirurgia bariátrica, associada a elevada morbi-mortalidade, passível de tratamento com medidas de suporte, tratamento endoscópico e/ou cirúrgico. Objetivo: Avaliar os aspectos terapêuticos do emprego de próteses endoscópicas no tratamento de fístulas após derivação gástrica em Y de Roux (DGYR); a associação entre o tempo de cura e o uso precoce de próteses e identificar os benefícios da colocação e remoção precoces da prótese. Métodos: Estudo retrospectivo no qual foram avaliados 103 pacientes portadores de fístula após cirurgia bariátrica. Destes, 18 pacientes foram submetidos a tratamento endoscópico de fístula gástrica após DGYR através da colocação de próteses, no período entre 2002 e 2014. Resultados: Foram utilizadas 22 próteses, com tempo médio de permanência de 31,7±14,7 dias. Foi evidenciada idade média de 39,72 anos (31-57) e IMC 42,79 Kg/m2 (35,33-62,24) na amostra. O intervalo entre a fístula e aposição da prótese ocorreu em média após 22,9±27,0 dias enquanto o diagnóstico da fístula ocorreu em média 6,3±3,9 após a cirurgia. Foram utilizadas próteses plásticas (61,9%), metálicas totalmente recobertas (23,8%) e parcialmente recobertas (14,3%), com taxa de migração total de 27,7%. Houve sucesso no tratamento da fístula em 94,4% dos casos. Conclusão: O tratamento endoscópico com aposição de prótese para fístula após DGYR é factível e seguro, atingindo elevada taxa de sucesso. Houve menor intervalo de tempo para obtenção de cura em pacientes onde foi realizada aposição precoce de prótese e em fístulas com diâmetro inferior a 10mm.