As faces do HIV: uma relação possível entre silêncio e memória discursiva
Ano de defesa: | 2018 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Pernambuco
UFPE Brasil Programa de Pos Graduacao em Letras |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/32298 |
Resumo: | O presente trabalho objetivou analisar discursos intolerantes sobre o HIV, tendo como foco principal identificar manifestações da memória discursiva no discurso atual sobre HIV. Desta forma, investigaremos o funcionamento do Discurso Intolerante em relação a pessoas com HIV positivo, buscando compreender a repetibilidade de discursos marcados pelos preconceitos e desinformação dos primeiros anos da epidemia. Tomando como corpus de análise comentários em redes sociais, em matérias de páginas de jornais, bem como imagens de campanhas de organizações de combate ao HIV, partimos da concepção de formação discursiva (FOUCAULT, cf. BARONAS); (PÊCHEUX, 1995) para analisar a Formação Discursiva que denominaremos "intolerante as pessoas com HIV" e da concepção de designação e referência a partir de estudo de Rajagopalan (2003), Koch (s/d), e Bakhtin (2012). Para dar conta desta questão complexa, utilizamos diversas contribuições teóricas, tanto da análise do discurso francesa, quanto da antropologia e da pragmática. A preocupação central está pautada no modo como se constitui este discurso pertencente a esta formação discursiva. Para tanto, tivemos como conceitos centrais que norteiam e abarcam todos os temas que serão conduzidos no trabalho a questão do Silêncio da Memória Discursiva. Deste modo, observamos também que a Designação - sempre presente de modo significativo na Formação Discursiva em questão - produz também como efeitos de sentido o silenciamento. Para cumprir, portanto, os objetivos do trabalho, a dissertação está dividida nas seções: O que deve ser calado: Morte, Sexo e Doenças; Determinantes sociais da saúde e estigma: Estigmas, Nomeação; Silêncio, Silenciamento e Memória Discursiva; Análise de dados. |