Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2020 |
Autor(a) principal: |
RIBEIRO, Amélia Galdino |
Orientador(a): |
LIMA, Maria do Carmo Alves de |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
|
Tipo de acesso: |
Acesso embargado |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Pernambuco
|
Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pos Graduacao em Inovacao Terapeutica
|
Departamento: |
Não Informado pela instituição
|
País: |
Brasil
|
Palavras-chave em Português: |
|
Link de acesso: |
https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/39263
|
Resumo: |
O câncer mamário é um dos que mais acomete as mulheres mundialmente, sendo crescente a busca por novos fármacos que viabilizem seu processo terapêutico. Por isso, são considerados alguns alvos biológicos importantes, dentre eles, o DNA e a enzima topoisomerase (topo). O estudo de ligações à proteína albumina sérica humana (HSA) também é importante para avaliar o perfil farmacocinético de fármacos e por esta proteína ser superexpressa em células tumorais. Alguns derivados são considerados promissores para ligação à essas biomoléculas, inclusive os que contêm o núcleo quinolina (oriundo da simplificação molecular do anel acridina) e a porção tiossemicarbazona. Neste sentido, este trabalho teve como objetivo avaliar o perfil antiproliferativo, a capacidade de ligação ao DNA e HSA e inibição da topo IIα de doze derivados 4-quinolina tiossemicarbazonas (JF). A análise de ligação ao DNA foi realizada por meio da viscosidade relativa e ensaio de competição usando o Laranja de Acridina (LA) como sonda e com a HSA foram aplicadas técnicas espectroscópicas de absorção e fluorescência e ensaio de competição com Ibuprofeno e Varfarina. No estudo antiproliferativo, foi utilizada a técnica de MTT com as linhagens tumorais de mama MCF-7, T-47D e MDA-MB-231 e de macrófagos RAW 264.7. A eletroforese em gel de agarose foi empregada para análise de inibição in vitro da topo IIα. Nos estudos com o DNA, foi confirmada a ligação por intercalação dos derivados JF e, com a HSA, as alterações espectrais observadas indicam interações dos compostos JF à proteína. Na absorção, a maior constante de ligação para HSA foi de 2,17 x 105 referente ao JF-89 (Naftil). Na fluorescência, todos os derivados ocasionaram a supressão fluorescente da HSA, as constantes de Stern-Volmer obtidas constatam que os perfis lipofílicos dos compostos JF ajudaram na melhor interação com a HSA. No estudo competitivo com HSA, foi verificada a ligação preferencial nos sítios I e II pelos derivados JF-93 e JF-86, respectivamente. O menor IC50 contra a MCF-7 foi para o JF-92 (p-etil) (0,82 μM) ocasionando também menor viabilidade da linhagem MDA-MB-231 (37,58%), o tipo mamário mais agressivo quando comparado com os demais, e inibição parcial da topo IIα. Para a T-47D, o JF-86 (fenetil) teve destaque (1,12 μM) e foi o segundo melhor para a MDA, resultando em 38,87% de viabilidade. Destaca-se que ambos JF-92 e JF-86 possuem propriedades eletrônicas e lipofílicas similares pela semelhança estrutural. No entanto, sugere-se que a ação antiproliferativa do JF-86 não ocorreu por ligação ao DNA, quando comparado com os demais derivados. Portanto, faz-se necessário estudos adicionais a fim de consolidar o mecanismo de ação antiproliferativo. |