Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2022 |
Autor(a) principal: |
Lima, Andresa Alves de |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Estadual Paulista (Unesp)
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/11449/235445
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Resumo: |
O câncer é a segunda doença que mais causa mortes no mundo. O tratamento mais utilizado é a quimioterapia, sendo que os compostos à base de platina representam 50% dos tratamentos. No entanto, esses compostos apresentam algumas limitações devido a toxicidade e resistência celular. Visando o desenvolvimento de novos compostos biologicamente ativos, destaca-se Ag(I), por conta de suas vantagens em relação a outros íons metálicos. Nesse trabalho, foi sintetizado um complexo de Ag(I) contendo isatina-3-etil-tiossemicarbazona (ITSC-Et) e 1,10-fenantrolina (phen). Esse composto foi caracterizado pelas técnicas de espectroscopia vibracional na região do infravermelho (IV), ressonância magnética nuclear (RMN) de 1H e 13C, condutividade molar, análise elementar e espectrometria de massas com ionização por electrospray (ESI-MS). A atividade antiproliferativa in vitro do complexo foi avaliada frente as linhagens celulares tumorais A2780 cis (ovário resistente a cisplatina), A549 (pulmão), MCF-7 (mama) e não tumoral MRC-5 (fibroblasto de pulmão). O complexo apresentou atividade citotóxica elevada (IC50 = 1,69 – 8,58 μM) em relação ao fármaco de controle cisplatina (IC50 cisplatina = 8,63 – 21,61 μM) por meio do método colorimétrico MTT. A interação do complexo de Ag(I) com ct-DNA foi avaliada pelas técnicas de titulação espectrofotométrica e dicroísmo circular, que sugeriram que o mesmo interage fracamente com o DNA (Kb = 7,52 x 104 M-1) por meio do sulco menor ou por interações eletrostáticas. Além disso, foram realizados ensaios de ligação competitiva com Hoechst 33258 e laranja de tiazol, que exibiram uma supressão da fluorescência de 80% e 39%, respectivamente. Portanto, esses resultados sugerem que o complexo de Ag(I) interage com o DNA por meio do sulco menor, porém essa interação é mais fraca em comparação com a sonda Hoechst 33258 |