Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2021 |
Autor(a) principal: |
FRANÇA, Luciana Mayla de Aquino |
Orientador(a): |
GALVÍNCIO, Josiclêda Domiciano |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso embargado |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Pernambuco
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pos Graduacao em Desenvolvimento e Meio Ambiente
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/41477
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Resumo: |
A região semiárida sofre com a falta de bons dados. Isso dificulta os estudos ambientais e as análises climáticas que identifiquem e indiquem os problemas referentes a convivência com a seca, principalmente com relação a agricultura. Com isso, o objetivo desta pesquisa é verificar e analisar os períodos de seca e como eles afetam a produção agrícola da bacia hidrográfica do rio Pajeú. Para isso foram utilizados dados pluviométricos provenientes de 37 postos pluviométricos para o período de 1963 a 2019 e aplicados cinco métodos de preenchimento de falhas utilizando dados mensais. Como forma de verificar qual o melhor método de preenchimento, foram aplicados quatro métodos de métrica de erros. Para o teste de tendência foram aplicados os testes estatísticos de Mann-Kendall, Cox-Stuart e Wald-Wolfowitz utilizando dados mensais e anuais. Na análise de secas foram utilizados o índice de anomalia de chuva (secas/chuvas extremas), o índice de precipitação padronizado (frequência de secas) e o índice de Walsh (sazonalidade da precipitação). Na análise da agricultura foram utilizados os dados municipais das principais culturas agrícolas entre 1974 e 2019. Os resultados demonstram que dentre os métodos de preenchimento de falhas aplicados, o que obteve o pior resultado foi a regressão linear simples e o melhor resultado ficou com a ponderação regional com base em regressões lineares. Para o teste estatístico de Mann-Kendall os resultados apontam tendência negativa de precipitação em quase toda a série, porém com significância estatística apenas naquelas que possuem menor média de precipitação anual. O modelo de Wald-Wolfowitz respondeu melhor para a série de dados anuais e o modelo de Cox-Stuart indicou estacionariedade em poucos postos pluviométricos. Os índices de seca apontam forte sazonalidade da precipitação bem como déficit hídrico ao longo da última década e aumento significativo na frequência e duração das secas. As culturas agrícolas permanentes não demonstraram correlação estatística entre rendimento da produção e precipitação enquanto as culturas temporárias obtiveram os melhores resultados. O milho demonstrou ser a cultura mais afetada por períodos prolongados de seca. A seca ocorrida entre 2012-2017 se mostrou a mais severa quando analisada em função do rendimento médio da produção agrícola. |