Precipitação e produtividade agrícola na bacia hidrográfica do Rio Pajeú-PE: variabilidade anual e interanual

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2017
Autor(a) principal: DIAZ, Caio Cesar Farias
Orientador(a): NÓBREGA, Ranyére Silva
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Pernambuco
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pos Graduacao em Geografia
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/27554
Resumo: A maior parte da renda nos municípios do sertão pernambucano vem da agricultura em virtude das atividades agrícolas desenvolvidas no semiárido que é feita, majoritariamente, em sequeiro sendo, portanto, esse tipo de atividade altamente dependente da precipitação que ocorre na região. O objetivo principal deste trabalho foi, portanto, analisar a influência da variabilidade da precipitação sobre a produtividade agrícola na bacia hidrográfica do rio Pajeú. Foram utilizados para realização da pesquisa, métodos estatísticos aplicados não apenas na precipitação nas mais diversas escalas temporais, como também na produtividade agrícola anual de mandioca, milho, feijão e banana e em anomalias de temperatura da superfície do mar no Pacífico e Atlântico. Percebeu-se que a precipitação tem maior influência nas produtividades de mandioca e banana e menor influência nas produtividades de milho e feijão. As anomalias de pressão e TSM no Pacífico e Atlântico mostraram ter influências específicas em determinadas regiões do Pajeú ditando o deslocamento e intensidade dos sistemas atmosféricos. A precipitação e a produtividade apresentaram padrões com diferentes níveis de definição ao longo do tempo de acordo com a cultura estudada e percebeu-se que o potencial de previsibilidade da produtividade agrícola usando a precipitação para os padrões adotados na pesquisa foi satisfatório, porém, com alguns erros que podem ser vitais para a qualidade de previsão para até 10 anos.