Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2018 |
Autor(a) principal: |
CUNHA, Andrews Rafael Bruno de Araújo |
Orientador(a): |
WANDERLEY, Maria de Nazareth Baudel |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Pernambuco
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pos Graduacao em Sociologia
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/31839
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Resumo: |
No Brasil, a agricultura familiar teve de enfrentar um conjunto de obstáculo para o seu desenvolvimento. Historicamente coadjuvante nas políticas do Estado, a sua continuidade implica um processo de adaptação contínuo de seus agentes, que resistem para conquistarem e manterem sua autonomia relativa. Estes processos de adaptação e resistência revelam um agricultor que se planeja, está orientado para um fim e fundamentado em uma prática tradicional, agindo intencionalmente dentro de uma estrutura social. O objetivo central deste estudo foi, então, identificar e analisar os projetos, as estratégias e as práticas de resistência desenvolvidas/adotadas pelos agricultores familiares do Semiárido pernambucano, tomando como referência o Assentamento Rural da Reforma Agrária Lyndolpho Silva, localizado numa área de sequeiro do município de Petrolina/PE, considerando seus percursos nesse contexto. Os objetos mais específicos da análise foram: o contexto do Semiárido brasileiro; o agente social agricultor familiar; os conceitos e aspectos de seus projetos, estratégias e práticas; e as formas de acesso e apropriação das políticas públicas, sociais e produtivas. Como metodologia, utilizamos a observação, a análise documental e a entrevista semiestruturada. Os resultados apontaram que seus principais projetos são de estruturação de suas áreas para a produção de culturas e criação de animais que possibilite a vida da terra. Suas estratégias são de busca pelo acesso a uma terra e à água, escolha por culturas e animais adaptados às condições do Semiárido e organização coletiva e associada para a produção e venda de produtos. Suas práticas revelam seu caráter tradicional-familiar, organizando o trabalho através da família e objetivando a constituição de um patrimônio que permita a sua reprodução. São também práticas a migração, a pluriatividade, a ajuda mútua e a reciprocidade, a poliprodução, a participação do mercado de trocas e o acesso às políticas públicas. |