Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2013 |
Autor(a) principal: |
SOUZA, Thaísa Feliciano de |
Orientador(a): |
AMARAL, Ademir de Jesus |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Pernambuco
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/10759
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Resumo: |
Nos estágios iniciais do câncer de laringe a radioterapia é uma das principais opções de tratamento e cura da doença. Entretanto, esta modalidade terapêutica resulta em reações adversas do tecido sadio adjacente ao tumor. Embora submetidos ao mesmo protocolo, os pacientes apresentam reações com intensidades diferentes, fenômeno atribuido à radiossensibilidade individual que é acarretada por falhas no rearo de danos celulares. Em termos moleculares, os mecanismos de reparação celular estão intimamente ligados aos níveis de expressão da proteína p53. Neste contexto, esta pesquisa teve como objetivo principal investigar possíveis correlações entre os níveis de expressão da proteína p53 e as principais reações adversas resultantes da radioterapia de pacientes com câncer de laringe. Para tanto, foi coletado sangue periférico de 10 pacientes com câncer de laringe, em estágio T1 e T2, submetidos ao mesmo protocolo de radioterapia. Uma parte das amostras de sangue foram irradiadas com dose de 2 Gy, enquanto outra foi mantida sem irradiar (controle). Em seguida, linfócitos foram separados e marcados com anticorpo monoclonal anti-p53 e posteriormente analisados por citometria de fluxo. Avaliou-se as reações adversas de hiperemia, rouquidão, disfagia e odinofagia nos pacientes após a última sessão de radioterapia. Observou-se um aumento estatisticamente significante da expressão da p53 após irradiação das amostras de sangue, mas com grande variação interindividual. Relacionando os graus de reações adversas de pele com a expressão basal (células não irradiadas) e expressão da p53 nas células irradiadas com 2 Gy, não foi observada correlação entre os dados. As reações adversas de rouquidão, disfagia e odinofagia tiveram correlação com a expressão basal da p53 dos pacientes, onde quanto maior a expressão basal da p53, menores foram os graus de tais reações após a radioterapia. Relacionando essas reações adversas com a porcentagem da expressão da p53 após irradiação das células, não foi observado correlação. Os resultados desta pesquisa sugerem a análise dos níveis basais da proteína p53 de linfócitos do sangue periférico, por citometria de fluxo, para prognóstico das principais reações adversas (rouquidão, odinofagia e disfagia) em pacientes com câncer de laringe nos estágios iniciais, encaminhados para radioterapia. |