Tempo de uso diário do smartphone e sua associação com sintomas musculoesquléticos e alterações posturais em adolescentes

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2018
Autor(a) principal: MEDEIROS, Jéssica Nayara Silva de
Orientador(a): SIQUEIRA, Gisela Rocha de
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso embargado
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Pernambuco
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pos Graduacao em Fisioterapia
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/32670
Resumo: O Smartphone tornou-se um elemento indispensável no cotidiano dos adolescentes. No entanto ainda é escasso o conhecimento quanto à ocorrência de sintomas musculoesqueléticos (SME) associados aos diferentes tempos de uso desses dispositivos. Tendo como objetivo definir o ponto de corte para tempo de uso do Smartphone associado à presença de dor cervical. Como métodos temos: Adolescentes entre 14 e 19 anos com média de idade 16,29 anos, foram convidados a responder um formulário sobre o uso do Smartphone e sintomas musculoequeléticos, a Escala Visual Analógica (EVA) para quantificar presença de dor, ao Neck Disability Index (NDI) e ao IPAQ versão curta. Foi realizado também uma avaliação antropométrica e uma análise da postura cervical através do software CorelDraw. Verificou-se que o tempo médio gasto com o uso de um smartphone dos adolescentes avaliados foi de 7,11 horas, DP 4.093. O ponto de corte para o tempo médio gasto usando um smartphone associado a dor cervical foi de 7,49 horas, DP 4,318. A presença de dor cervical foi de 63,3%. Sensação de peso foi o sintoma musculoesquelético mais relatado pelos adolescentes. O escore médio do NDI foi de 18,07 DP 10,80. Conclui-se que adolescentes apresentaram maior prevalência de dor cervical quando o tempo gasto com o smartphone for superior a 7,49 horas, e a probabilidade de alunos no 3º ano escolar apresentarem dor cervical foi 1,843 vezes maior quando tinham idade próxima aos 19 anos.