Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2023 |
Autor(a) principal: |
Ferreira, Amanda Louise [UNIFESP] |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de São Paulo
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://repositorio.unifesp.br/handle/11600/70728
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Resumo: |
Com o surgimento de computadores pessoais, smarthphones, tablets e videogames, surge também novo comportamento da população mundial, caracterizado pelo uso excessivo dessas telas. Mundialmente, essas novas tecnologias estão cada vez mais presentes na vida dos adolescentes, e seu uso se tornou desregrado. Em 2020, a Sociedade Brasileira de Pediatria lançou um manual com orientações aos pais, estabelecendo que adolescentes com idades entre 11 e 18 anos fiquem, no máximo, 3 horas diárias diante de telas, inclusive videogames. Consequências a saúde física e mental têm sido observadas como: fatores de risco para doenças cardiovasculares, obesidade, sedentarismo, sono insatisfatório e depressão. Alterações posturais também têm sido evidenciadas: protrusão da cabeça e hipercifose torácica foram achados em grupos de universitários que faziam uso excessivo de telas. Objetivo: Esse estudo objetiva identificar as alterações posturais em adolescentes associado ao uso excessivo de telas. Método: O presente estudo caracteriza-se por uma abordagem descritiva transversal observacional de adolescente com idade entre 14 e 18 anos de ambos os sexos. Os questionários utilizados foram o Physical Activity Questionnaire for Adolescents- PAQ-A, Hábitos de uso de mídias interativas em adolescentes, Fatores Associados aos Sintomas Osteomusculares pelo uso do Smartphone em Jovens e a postura foi avaliada através de fotogrametria posteriormente analisadas por meio do aplicativo de celular PhysioCode Posture (Sistema para Avaliação da Postura e do Movimento), tendo como valores de referência para cervical na vista anterior: alinhado – 0 grau e desvio - 3,11 graus; vista lateral: alinhado – 52,42 graus e desvio – 5,40 graus . Resultados: A amostra coletada totalizou 89 jovens, sendo 45 do sexo feminino e 44 do sexo masculino. Verificou-se na análise postural em vista lateral direita da cabeça, que os valores angulares se encontram acima da média de referência, e na vista anterior, observa-se elevação de ombro em 34 participantes. Quando questionados sobre o tempo de uso do smartphone, 70 respondentes afirmaram usar diariamente 4 horas ou mais o aparelho, sendo a posição sentada a mais adotada durante o seu manuseio. Nota-se também quanto a postura, que a manutenção da cervical em flexão de 45º é a mais adotada durante o uso o smartphone; e que 45 participantes indicaram queixas como dor, formigamento ou dormência na cervical. Uso excessivo de telas resulta em alteração no alinhamento da coluna cervical e o aumento na angulação de flexão de cervical associado ao tempo maior de uso de telas resulta em regiões de desconforto no corpo. Conclusão: O uso excessivo de telas resulta em alterações posturais, principalmente em coluna cervical. Se tornando um problema de saúde pública, requerendo atenção para desenvolvimento de programas educativos e de prevenção. |