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Remoção endoscópica de anel em pacientes submetidos á derivação gástrica em y de Roux utilizando prótese plástica autoexpansível

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2014
Autor(a) principal: MAGALHÃES NETO, Galeno Egydio José de
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Pernambuco
UFPE
Brasil
Programa de Pos Graduacao em Cirurgia
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/17974
Resumo: O uso de anel na derivação gástrica em Y de Roux (DGYR) está associado à intolerância alimentar pós-operatória, cujo tratamento clássico tem sido a remoção cirúrgica. Um novo método utilizando prótese plástica autoexpansível (PPAE) induz erosão intragástrica do anel, o qual é removido por via endoscópica de forma minimamente invasiva. Objetiva-se analisar a eficácia e a segurança dessa técnica de remoção de anel após DGYR. Estudo prospectivo longitudinal de série de 41 pacientes com intolerância alimentar associada à presença de anel, que foram, tratados por via endoscópica, entre 2007 e 2013. O grupo apresentava média de idade igual a 44,1 anos, IMC médio de 27,0 Kg/m², e vômitos foram os sintomas mais frequentes (n=37), com ocorrência diária em 46,3%. O sucesso terapêutico foi definido como a melhora dos sintomas após a remoção do anel. O implante de PPAE foi realizado sob anestesia geral e guiado por radioscopia, sendo utilizado endoscópio padrão. Os pacientes receberam alta após 24 horas com dieta líquida e inibidor de bomba de prótons (IBP), que foi prescrito durante o tempo médio de permanência da PPAE, que foi de 15,3 dias. A prótese promoveu erosão completa de anel em 24 (58,5%) pacientes e no grupo restante, a remoção em segundo estágio após 7 dias com pinça de corpo estranho. Houve três casos de migração da prótese com eliminação espontânea por via retal. O efeito adverso mais comum foi vômito (n=7). Não houve complicações graves, nem necessidade de remoção precoce da prótese. Após seguimento médio de 6 meses, não houve mudança significativa no IMC e 78% dos pacientes foram capazes de ingerir carne vermelha. A remoção do anel com uso de prótese endoscópica demonstrou ser um procedimento seguro e eficaz, com100% dos anéis sendo removidos com sucesso e 29,3% de ocorrência de eventos adversos leves (vômitos). Esta técnica é uma alternativa adequada na remoção do anel, evitando a intervenção cirúrgica e reduzindo a possibilidade de reganho de peso.