Tratamento da intolerância alimentar em derivação gástrica em Y de roux: Análise da eficácia e segurança da dilatação com balão para abertura do anel gátrico Extrínseco e Pérvio

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2016
Autor(a) principal: DIB, Victor Ramos Mussa
Orientador(a): CAMPOS, Josemberg Marins
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Pernambuco
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pos Graduacao em Cirurgia
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/17878
Resumo: O anel na derivação gástrica em Y de Roux (DGYR) pode levar a intolerância alimentar, mesmo na ausência de estenose, sendo sua remoção cirúrgica o tratamento habitual. Objetivou-se avaliar a viabilidade, eficácia e segurança da dilatação endoscópica do anel com balão de acalasia – Rigiflex®, bem como a evolução ponderal que se segue ao procedimento. Procedeu-se a um estudo longitudinal retrospectivo, com avaliação de dados coletados prospectivamente. A coorte estudada foi submetida ao procedimento proposto no Hospital das Clínicas da UFPE, entre 2002 e 2011, sendo composta por pacientes advindos de serviços de cirurgia bariátrica, em diferentes regiões do Brasil. Foram incluídos 63 pacientes (45 mulheres e 18 homens), com média de idade de 42,4 anos, com quadro de vômitos pós-alimentares em frequência superior a quatro episódios semanais. A efetividade do método baseou-se na melhora dos sintomas obstrutivos, tendo sido empregadas até quatro sessões. Avaliou-se a evolução do índice de massa corporal (IMC), do percentual de excesso de peso (%EP) e do percentual de perda de excesso de peso (%PEP) da amostra em relação aos períodos pré-operatório, da dilatação e do seguimento tardio. Houve melhora completa da sintomatologia inicial em 59 casos (93,6%) e parcial, em dois casos (3,2%). Houve complicações leves em seis casos (9,6%), todos tratados clinicamente. Após seguimento mediano de 43 meses houve incremento médio no IMC de 2,5 kg/m². A dilatação endoscópica com balão, método minimamente invasivo, mostrou-se viável, segura e eficaz, observando-se pequeno aumento ponderal na avaliação tardia.