Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2019 |
Autor(a) principal: |
Silva, Rosângela Gonçalves da [UNESP] |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Estadual Paulista (Unesp)
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/11449/191164
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Resumo: |
Em um cenário, onde ulceras dérmicas correspondem a um grave problema de saúde pública, surgiu há mais de duas décadas, o látex da seringueira. A membrana de látex, cerne desse estudo, foi composta por dois elementos advindos da flora nativa brasileira: a) o látex da seringueira, Hevea brasiliensis, com grande capacidade de promover o aumento da vascularização, epitelização, neoformação de glândulas submucosas e fibras musculares; b) o extrato do barbatimão, do gênero Stryphnodendron barbatimam Mart.com alto teor de taninos capazes de promover a contração da ferida e aumentar a formação de vasos e fibroblastos. Assim, esta pesquisa se desenvolveu com o objetivo de comparar o potencial cicatrizante da membrana de látex natural porosa, reforçada com extrato de barbatimão em comparação a outros cinco tipos de coberturas, dentre os quais, três diferentes formas de membrana de látex natural, pomada de barbatimão e carvão ativado com prata. Tratou-se de um estudo experimental não randomizado, com controle na composição dos grupos. Essa amostra foi distribuída em grupos que foram constituídos com participantes de diferentes idades, entre 20 e 90 anos. Os grupos foram compostos como segue: Grupo - G1 (Membrana de látex natural porosa incorporada com extrato de barbatimão); Grupo - G2 (Membrana de látex natural incorporada com extrato de barbatimão); Grupo - G3 (Membrana de látex natural); Grupo - G4 (Membrana de látex natural porosa); Grupo - G5; (pomada de barbatimão); Grupo - G6; (placa de Carvão Ativado com prata). Todos foram submetidos aos requisitos do instrumento elaborado para coleta de informações essenciais, tiveram suas úlceras medidas e fotografadas. Após a avaliação, receberam as coberturas como curativos, de acordo com o grupo em que foram alocados. O tempo estipulado para análise dos resultados foi de 90 dias. A comparação entre os grupos evidenciou que o grupo G2, tratado com membrana de látex natural reforçada com extrato de barbatimão, obteve os melhores resultados com índices de 40% (4 participantes) com cicatrização parcial superior a 50% da área lesionada e 60% (6 participantes) com cicatrização total da úlcera. O resultado de “ICU até 90 dias”, onde as médias dos grupos foram: 85,6%, 93,9%, 80,9%, 55,5%, 75,3% e 52,1%. O grupo com a maior média foi G2 com 93,9%, sendo considerado estatisticamente diferente de todos os demais grupos. A velocidade de cicatrização apresentou as seguintes médias: 0,290 no G1, de 0,321 no G2, de 0,277 no G3, de 0,179 no G4, de 0,253 no G5 e de 0,182 no G6. Assim, o grupo mais rápido foi o G2 e o mais lento foi o G4. Concluimos que a membrana de látex porosa incorporada com extrato de barbatimão, não apresentou o melhor potencial cicatrizante. |