Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2008 |
Autor(a) principal: |
Cecília Patrício, Maria |
Orientador(a): |
Parry Scott, Russell |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Pernambuco
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/431
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Resumo: |
Este estudo tem como fundamental objetivo entender como e porque as travestis brasileiras circulam entre países, especificamente Brasil e Espanha. É umo categoria de análise para as travestis brasileiras que depois da primeira viagem à Europa, estruturada através de habitus, são nomeadas européias. Neste sentido, elas constróem uma identificação de brasileiras e travestis, com o intuito de se firmarem no mercado de trabalho, o que realmente vão realizar por lá. Para se manterem no mercado precisam ir à Europa, mas, além disso, precisam se manter no mercado europeu com distinção dentre as demais, pois, hierarquicamente se destacam mais quando alcançam maior proximidade com a cultura européia. Para se destacarem, participam de eventos e concursos que aumenta as páginas de seu curriculum enquanto pessoa e travesti. Assim, se mantém distintas e reconhecidas socialmente, principalmente entre os seus familiares, deixados no Brasil, assim como seus pares. No movimento transnacional, modificam-se em termos de nomeamentos de travestis para trans e transex em termos de comportamentos, adotando, neste trajeto ora uma negação da nacionalidade de brasileiras, ora um reforço desta identidade nacional, mas, ao mesmo tempo, mostram toda uma ambigüidade que preservam sendo ao mesmo tempo travestis brasileiras e européas |