A formação continuada de professores : cartografando experiências na rede municipal de ensino de Caruaru-PE
Ano de defesa: | 2022 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Pernambuco
UFPE Brasil Programa de Pos Graduacao em Educacao Contemporanea / CAA |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/46046 |
Resumo: | Este estudo intitulado A FORMAÇÃO CONTINUADA DE PROFESSORES: CARTOGRAFANDO EXPERIÊNCIAS NA REDE MUNICIPAL DE ENSINO DE CARUARU - PE, vincula-se à linha de pesquisa Docência, Ensino e Aprendizagem, do Programa de Pós-Graduação em Educação Contemporânea (PPGEduC) da Universidade Federal de Pernambuco – Centro Acadêmico do Agreste (UFPE-CAA). Apresenta como objeto de estudo a Formação Continuada de Professores, tendo por objetivo geral cartografar experiências formativas desenvolvidas pela rede municipal de ensino de Caruaru-PE, buscando compreender se, mediante as normatizações e prescrições existentes, os (as) professores (as) conseguem expressar-se inventivamente. Tomamos o conceito de Formação Inventiva para fundamentar a formação como uma experiência modificadora de si, capaz de promover deslocamentos, aprendizagens e transformações, como explicita Dias (2012). Compreendendo o (a) professor (a) em processo de formação, em devir como singularidade, não como forma de nos diferenciarmos dos outros, mas, sobretudo de nós mesmos. (DIAS; PELUSO; BARBOSA, 2013). Buscamos desenvolver um exercício investigativo cartográfico por compreender que não se trata de um método pronto a ser aplicado, mas por converter o método em problema, o que a torna metodologicamente inventiva (OLIVEIRA; PARAÍSO, 2012). Desse modo, a cartografia permitiu encontrar meios de habitar um território, de atar laços e produzir conversas e encontros em meio a uma pandemia e ao distanciamento social. Construímos virtualmente espaços para conversar, para se fazer presente, ouvir, pensar e compartilhar com o outro (SAMPAIO; RIBEIRO; SOUZA, 2018). As professoras nos permitiram conhecer com quem e onde permanecem aprendendo e se formando docentes. Nesse aspecto, identificamos inicialmente uma formação pautada em determinar os fazeres docentes, por meio dos materiais e da própria BNCC que chegam como imposições. Nossos resultados apontam que é na escola, com os professores e estudantes, que essas propostas se concretizam e nesse processo ocorrem os tensionamentos, as resistências e invenções. As professoras buscam acolher as alteridades (SKLIAR,2019) que existem e habitam este território, dentro dos espaçostempos que dispõem. É no cotidiano escolar que os tensionamentos entre a escola que existe intensamente e as propostas e modelos impostos vão construindo outras formas de viver e fazer a escola e a formação de professores, de um modo inteiramente novo e inventivo, respeitando seus contextos, interesses e necessidades. |