O processo transexualizador: de uma identidade medicalizada à luta social pela despatologização

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2018
Autor(a) principal: VASCONCELLOS, Débora Araújo de
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Pernambuco
UFPE
Brasil
Programa de Pos Graduacao em Sociologia
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/32421
Resumo: Através de uma abordagem sociológica, este trabalho tem como objetivo geral analisar a construção da transexualidade a partir da perspectiva dos sujeitos que vivenciam o Processo Transexualizador. Para isso foi realizada uma pesquisa de campo no Espaço de Cuidado e Acolhimento Trans do Hospital das Clínicas da Universidade Federal de Pernambuco. Compreendemos que as vivências transexuais foram institucionalizadas e patologizadas no século XX, surgindo a partir disso a identidade transexual. Esse fato histórico atrelou a transexualidade a um aspecto medicalizante que nos últimos anos tem sido posta em questão. Dessa forma, contrapomos a medicalização identitária à construção de uma identidade política, observando a despatologização como uma potencialidade para novas leituras tanto da identidade transexual como do atendimento médico. Sendo assim, consideramos a portaria que institucionaliza o serviço de saúde especializada à população trans no Brasil como um ponto de partida para analisar como a transexualidade é vivenciada e como os sujeitos significam suas identidades através do Processo Transexualizador.