Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2005 |
Autor(a) principal: |
de Brito Carlos, Maíra |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Pernambuco
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/3420
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Resumo: |
Esta pesquisa se propõe a contribuir com reflexões sobre as práticas não-ficcionais contemporâneas, observando como o gênero documentário vem se formatando no Brasil. O desafio foi analisar o filme 33, de Kiko Goifman, à luz das reflexões que têm sido feitas nos últimos anos sobre a realização de documentários, em seus vários formatos. Este trabalho encontrou abrigo em aspectos da atual tendência do estudo do audiovisual, que começa a observar os gêneros (ficcionais e não-ficcionais) não apenas como estruturas estanques, mas como possibilidades híbridas, nas quais é possível identificar procedimentos e dispositivos adequados às propostas, às linguagens e aos conteúdos intencionados por seus autores. Assim, observo a presença do autor em cena como uma das perspectivas de intensificação autoral nos documentários, considerando que essa característica está se firmando no círculo de possibilidades narrativas atuais. Para avaliá-la melhor, reflito sobre os dispositivos documentários , tendo em conta que a narrativa em primeira pessoa é um procedimento que pode estar contido num desses dispositivos . Cabe ressaltar que a autoria foi observada não somente a partir da construção do autor-personagem, mas também de outras escolhas, como o uso de depoimentos, a estética, a relação tempo x espaço, a relação realidade x ficção, o uso da tecnologia digital. 33 é tomado como exemplo elucidativo no que se refere à temática, englobando a questão da autoria a partir da perspectiva que considera o documentarista, ao mesmo tempo, ideólogo e participante ativo do filme, conduzindo o processo da filmagem a partir de sua direção cinematográfica e também de sua própria história pessoal |