Autodocumentário: ensino do documentário para uma investigação autobiográfica nas escolas

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2023
Autor(a) principal: Vecchio, Thabata [UNESP]
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual Paulista (Unesp)
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/11449/243737
Resumo: O presente trabalho tem como objetivo a construção de uma proposta pedagógica a fim de contribuir com a democratização da linguagem do audiovisual nas escolas através do ensino do documentário, além de estimular narrativas pessoais por meio de produções autorais e biográficas dos estudantes. Buscou-se compreender a investigação autobiográfica como desenvolvimento de consciência crítica de existência, fomentando a percepção da própria história como documento importante para o conhecimento da história do mundo. Mediante a análise do termo “Autobiogeografia” de Manoela dos Anjos Afonso Rodrigues (2017), foi desenvolvido um material chamado “manual de autodocumentação” destinado a educadores interessados em abordar o tema no chão da escola. Este manual apresenta propostas de vivências práticas de registros audiovisuais que foram inspiradas na metodologia do Lentes Periféricas, coletivo de audiovisual formado em 2014 por jovens interessados em utilizar a linguagem como ferramenta de arte e crítica social. O coletivo propõe abordar diferentes temas acerca das periferias e de corpos periféricos, comuns às relações de seus próprios integrantes, assim como compreender a prática do cinema como uma das principais formas de aprendizagem e democratização da linguagem. Compreendeu-se como principais referências teóricas Rosalia Duarte (2002) e Adriana Fresquet (2013) para os estudos da relação do cinema com a escola; Bill Nichols (2005) nas especificidades da linguagem do documentário; Cezar Migliorin (2014) no compreender a prática do ensino do documentário e, Paulo Freire (1997) como fundamento dos processos de autonomia dos estudantes, supervalorizando a identidade e, potencializando-os como sujeitos críticos e pertencentes à sociedade ao investigar a sua própria história.