Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2009 |
Autor(a) principal: |
MAIA JÚNIOR, Ricardo César Campos |
Orientador(a): |
CUNHA FILHO, Paulo Carneiro da |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Pernambuco
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/3131
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Resumo: |
No primeiro semestre de 1974 teve início a produção audiovisual de Jomard Muniz de Britto (JMB), que veio passando do super-8 das décadas de 70 e 80 ao VHS das décadas 80 e 90. Atualmente, na tecnologia digital, seu último trabalho data de 2005: Aquarelas do Brasil. Jomard Muniz transpôs para a tela crítica cultural ou reflexões metalingüísticas indo, esteticamente, do poema processo à popfilosofia, do tropicalismo ao mais recente trabalho com os atentados poéticos. O estudo sobre a narrativa poética e uma possível estética da transgressão nas produções audiovisuais de Jomard Muniz de Britto remete, dessa maneira, à problemática da linguagem cinematográfica como suporte para o intercâmbio entre diversos saberes - reunindo perspectivas de análise da história da cultura brasileira em sua pluralidade. Estando seu campo de atuação ligado com o que JMB definiu, mais profundamente, como a Língua dos três pppês: poeticidade, política e pedagogia. A estética da transgressão nos audiovisuais de JMB se deve a uma lógica própria de relações, onde, no entanto, as premissas são flexíveis. O que o autor propões é um rompimento com as moralidades culturais e tabus sociais, pois, a perspectiva da narrativa poética se relaciona com a liberdade de realização empregada pelo autor na forma-significação da obra fílmica. A análise dos audiovisuais de Jomard Muniz de Britto sugere conceitos não de ordem apriorística, mas abordagens histórico-existenciais, cujo forte ponto de caracterização seja o intercâmbio e a multidisciplinariedade. Dessa forma, é proposta, então, uma análise sobre uma poética audiovisual da transgressão em JMB, de caráter ensaístico |