Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2023 |
Autor(a) principal: |
MARTINS, Natália de Castro e Silva |
Orientador(a): |
SILVA, Hilton Justino da |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Pernambuco
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pos Graduacao em Saude da Comunicacao Humana
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/55091
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Resumo: |
A Apneia Obstrutiva do Sono (AOS) é um distúrbio respiratório do sono (DRS), que se caracteriza pela obstrução repetitiva da via aérea superior de forma total ou parcial. A Terapia Miofuncional Orofacial (TMO) é uma possibilidade para o tratamento dos DRS, apresentando benefícios em termos de melhorias no ronco, qualidade do sono, promoção de maiores níveis de saturação de oxigênio, diminuição da sonolência diurna e redução do Índice de Apneia e Hipopnéia (IAH). O objetivo do estudo foi analisar o efeito na posição habitual da língua na situação de repouso e a repercussão da TMO em pessoas com AOS. Trata-se de um ensaio clínico de braço único, composto por 18 indivíduos com diagnóstico de AOS diagnosticados por meio do exame de polissonografia. A coleta foi realizada nos Laboratórios Integrados de Motricidade Orofacial e na Clínica de Fonoaudiologia Professor Fábio Lessa da Universidade Federal de Pernambuco. A primeira etapa consistiu na avaliação fonoaudiológica, aplicação de questionários do sono (Pittsburgh e Epworth), mensuração de medidas antropométricas, registros de foto e filmagem e exame de ultrassonografia de língua. Os indivíduos com indicação de TMO foram submetidos a 12 sessões individuais e semanais. Após esse período, os participantes foram reavaliados e submetidos a todos os procedimentos iniciais. Como resultado, foram observadas mudanças nas médias das distâncias das regiões da língua pré e pós TMO. Inicialmente, a região anterior (RA) era de 3,21 mm e pós-TMO passou a ser 3,38 mm; a região média (RM) era de 3,14 mm e pós-TMO passou a ser 3,25 e a região posterior (RP) era de 2,65 e passou a ser 2,57. Com a análise da diferença dos deltas percentuais entre as regiões da língua no momento pré-TMO e pós-TMO, é possível observar que a RA apresentou um aumento na média do percentual ± DP de 3,5 ± 6,1 e a RP apresentou diminuição na média do percentual -3,8 ± 4,8. Além disso, houve diferença significativa entre os deltas das regiões RA e RP. Conclui-se que a TMO promove modificações nas distâncias entre a base da língua e a superfície do contorno das suas três regiões, proporcionando aumento na região anterior e diminuição na região posterior, o que gerou melhoras objetivas e subjetivas em pacientes com AOS. |