Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2023 |
Autor(a) principal: |
Oliveira, Soraya de Souza de
 |
Orientador(a): |
Morais, Líria de Araújo
 |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
|
Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal da Paraíba
|
Programa de Pós-Graduação: |
Mestrado Profissional em Artes em Rede Nacional (PROFARTES)
|
Departamento: |
Artes Cênicas
|
País: |
Brasil
|
Palavras-chave em Português: |
|
Área do conhecimento CNPq: |
|
Link de acesso: |
https://repositorio.ufpb.br/jspui/handle/123456789/31308
|
Resumo: |
A pesquisa tem como objetivo compreender como o Teatro do Oprimido se configura em uma perspectiva metodológica no processo reflexivo da criança, quanto a sua identidade cultural e enquanto leitora dos contos de fadas, bem como na sua identificação ou estranhamento aos personagens desse gênero literário. Investiga, portanto, se o Teatro do Oprimido instiga a reflexão da criança na leitura crítica dos contos de fadas, focando no estranhamento de características de personagens e situações impressas nessa narrativa infantil, carregada de valores e crenças da cultura europeia. Este trabalho tem como campo de investigação a Escola Municipal Nazinha Barbosa da Franca, e como sujeitos da pesquisa 25 crianças entre 08 e 12 anos de idade, integrantes do grupo de teatro da escola, formado desde o ano de 2019, cursando os 4º e 5º anos dos anos iniciais do Ensino Fundamental. Esta pesquisa aborda o Teatro do Oprimido sob a perspectiva histórico-crítica, orientando-se à luz teórica e metodológica de Augusto Boal e Paulo Freire. De natureza qualitativa, amparada pela observação participante e pelos exercícios, jogos e técnicas do teatro do oprimido, adota como instrumentos de pesquisa o diário de campo da pesquisadora e das/dos estudantes, auxiliados pelas rodas de conversas, pelos textos criados pelas crianças, áudios e vídeos das ações dinâmicas do processo, buscando compreender como o Teatro do Oprimido, enquanto perspectiva metodológica, contribui para a construção da identidade cultural das crianças na medida em que se opõe à leitura colonial dos contos de fadas. As crianças foram provocadas a perceber e a elencar as temáticas que as oprimem a partir da reflexão crítica sobre os personagens e situações opressoras. Concluiu-se que o Teatro do Oprimido contribui para a construção e/ou fortalecimento das identidades culturais da criança, expresso nas corporeidades poética e estética observadas nas criações dramatúrgicas dessas crianças, a partir da leitura crítica dos contos de fadas. |