Teatro da fragilidade: uma cartografia respiratória com o bando de atores independentes e seu espetáculo três

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2015
Autor(a) principal: PERLIN, Sandra Terezinha lattes
Orientador(a): MARTINS, Benedita Afonso lattes
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal do Pará
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pós-Graduação em Artes
Departamento: Instituto de Ciências da Arte
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: http://repositorio.ufpa.br/jspui/handle/2011/10022
Resumo: No texto a seguir, proponho uma cartografia respiratória criada com linhas em três seções: na primeira construo um caminho metodológico com aporte teórico em DeleuzeGuattari como sustentação à segunda seção, que é a expressão em fragmentos de memória, num ritual sagrado, sobre o processo de construção do espetáculo Três, do bando de atores independentes - bando, no exercício do Teatro da Fragilidade. Na última seção, apresento os mistérios desse fazer teatral, que diferem de princípios, porque o Teatro da Fragilidade não está ligado a uma origem, a um estrato, que compreende e explica, mas a um fazer teatral que se constitui como um corpo sem órgãos, agenciado por um bando de artistas. O caminho metodológico não foi construído a priori, o caminho se deu emparelhado comigo, -caminho e caminhante se misturam, se embaralham - de memória, num ritual sagrado à Mnemósine, para a expressão do processo de construção do espetáculo Três. A relevância da pesquisa está em relatar e perceber os mistérios do Teatro da Fragilidade a partir dos processos de ensaios do bando de atores independentes, para a construção de um espetáculo, e nominar esse fazer teatral, na cidade de Belém-Pará-Brasil, a partir da aplicação dos conceitos de rizoma de Deleuze-Guatari numa vinculação da escrita dissertativa com uma escritura rizomática.