Vanguardismos e modernidades: cenas teatrais em Belém do Pará (1941-1968)

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2016
Autor(a) principal: BEZERRA, José Denis de Oliveira lattes
Orientador(a): COSTA, Antonio Maurício Dias da lattes
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal do Pará
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pós-Graduação em História Social da Amazônia
Departamento: Instituto de Filosofia e Ciências Humanas
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: http://repositorio.ufpa.br/jspui/handle/2011/8266
Resumo: Este trabalho objetiva analisar as práticas culturais teatrais em Belém do Pará (1941- 1968), a partir de ideologias e ações dos movimentos de teatro amadores e de estudantes, fundamentados no princípio de transformar a cena local. O suporte documental desta pesquisa constitui-se a partir do levantamento de fontes em instituições públicas, acervos pessoais, sites e produção bibliográfica de estudiosos brasileiros. Com base nesses documentos, procuramos refletir como os espetáculos (produtos poéticos) dialogaram com a conjuntura sociopolítica paraense e brasileira da época. Os princípios estéticos dos intelectuais e artistas desse referido movimento cultural revelam importantes percepções e ações “modernizantes” e de “vanguarda” sobre a cultura e a arte. Por isso, consideramos que a produção proposta pelo Teatro do Estudante do Pará (1941-1951), o Norte Teatro Escola do Pará (1957-1962) e o Serviço de Teatro da Universidade do Pará (1962-1967) entraram em confronto com outras formas cênicas, representantes do que definimos como tradição, principalmente as ligadas às práticas do teatro comercial e popular. Por fim, concluise que durante três décadas do século XX, a cena teatral paraense vivenciou atividades no setor da produção cultural, articuladas e fundamentadas nos princípios da erudição, propostos por esses grupos. Os subsídios do Estado, a qualificação dos artistas, a potencialidade renovadora da arte, entre outros motivaram os “vanguardistas” a pensar e fazer do teatro um campo importante de mobilização artística e intelectual na sociedade paraense.