A casa da atriz: uma cartografia desassossegada das sociabilidades de um coletivo teatral em Belém do Pará

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2015
Autor(a) principal: PORTO, Luciana de Andrade Moreira lattes
Orientador(a): LIMA, Wladilene de Sousa lattes
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal do Pará
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pós-Graduação em Artes
Departamento: Instituto de Ciências da Arte
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: http://repositorio.ufpa.br/jspui/handle/2011/10005
Resumo: A Casa da Atriz: uma Cartografia Desassossegada das Sociabilidades de um Coletivo Teatral em Belém do Pará assume como princípio criador arriscar-se por caminhos bifurcados, que a investigação das convivialidades deste coletivo teatral, exige. A pesquisadora sabe que para desbravar caminhos iniciais de uma cartografia precisa criar um território existencial entre as jornadas anteriores e o presente, para compreender a necessidade ou não, da existência da casa-útero. Tem como fundo da investigação, outras casas-sedes aqui reconhecidas como geografias interiores onde moradores e abrigos se confundem, convergindo memórias, sentimentos e poéticas. Como objeto, sensações dicotômicas existentes e habitantes em ambas as estruturas (viajante e casa). No meio dos caminhos, no entre, a escolha da pesquisadora é ser cartógrafa da alma e dos desassossegos, andarilha e moradora. Ao se lançar no caminho do pensamento poético, descobre nos traços dos passos deixados no asfalto fervente outros pés, então, sabe-se acompanhada por outros caminhantes em livros: Gaston Bachelard dizendo do bem mais precioso, o ter e o ser casa; Fernando Pessoa poetizando que os descaminhos desassossegados existentes nos planos das ideias e a vida não passam de um ensaio do poder vir a ser; Lewis Carroll e Alice como seres que arriscam o novo, o tempo todo; Hilda Hilst ardendo os desejos e Ítalo Calvino, presente nas linhas do imaginário, que retrata e reconhece através da fábula, o próprio habitat. Assumindo o erro e o inacabado como parte dos caminhos percorridos, ela precipita uma nova jornada.