Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2014 |
Autor(a) principal: |
SOUZA, Gilvandro Figueiredo
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Orientador(a): |
BARROS, Romariz da Silva
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Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal do Pará
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós-Graduação em Teoria e Pesquisa do Comportamento
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Departamento: |
Núcleo de Teoria e Pesquisa do Comportamento
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
http://repositorio.ufpa.br/jspui/handle/2011/10814
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Resumo: |
Vídeos sobre educação nutricional, publicidades, propagandas e de entretenimento são amplamente utilizados como meio de comunicação. Muitos deles são utilizados para estimular o consumo de alimentos. No entanto, na maioria das vezes, os vídeos que falam sobre tal consumo, concentram-se no desenvolvimento da ampla divulgação de alimentos ricos em gordura, sódio e açúcar que, em excesso, são prejudiciais à saúde. Toda essa divulgação acaba promovendo um aumento no consumo de alimentos não saudáveis e, por consequência, reduzindo as práticas de alimentação saudável. Baseado nesse fato foi realizado o Estudo 1 para avaliar o efeito de vídeos de alimentação saudável sobre as escolhas de alimentos saudáveis de crianças. Participaram do Estudo 1, 24 crianças de 10 e 11 anos de idade, de ambos os sexos, regularmente matriculadas no ensino fundamental. O estudo I foi dividido em três etapas. Na Etapa I foi avaliada a nomeação dos alimentos com as devidas fases de correção. Na Etapa II, as crianças foram expostas ao pré-teste de escolhas de alimentos saudáveis e não saudáveis, aos vídeos de alimentos saudáveis, ao teste de avaliação da compreensão dos vídeos, e por fim, novamente ao teste de escolhas de alimentos. A Etapa III consistiu somente na aplicação dos testes de alimentos após uma semana da intervenção. Os resultados apontam que os vídeos demonstraram efeito na maioria das escolhas saudáveis das crianças. Contudo, esse efeito foi temporário. No Estudo 2, foi aplicado um questionário para verificar as preferências alimentares das mesmas crianças do Estudo 1 e de outras 164 crianças da mesma série e idade. Os resultados indicaram que há uma ligeira preferência por alimentos não saudáveis, mas, em geral, as preferências se deram na proporção de 1/1. Estudos que investigam as variáveis de controle do comportamento alimentar são de extrema importância para a prevenção da obesidade, promoção de hábitos saudáveis e discussão das políticas públicas da área nutricional, industrial, comercial e do comportamento do consumidor. |