Ensino de linguagem receptiva para crianças com autismo: comparando dois procedimentos

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2014
Autor(a) principal: COSTA, Glaucy Oliveira lattes
Orientador(a): SOUZA, Carlos Barbosa Alves de lattes
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal do Pará
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pós-Graduação em Teoria e Pesquisa do Comportamento
Departamento: Núcleo de Teoria e Pesquisa do Comportamento
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: http://repositorio.ufpa.br/jspui/handle/2011/10816
Resumo: A linguagem receptiva tem sido ensinada para crianças com autismo, no contexto da prática profissional, basicamente por meio de dois procedimentos: Discriminação Simples-Condicional (DSC) – o ensino começa com discriminações visuais simples e evolui para discriminações condicionais auditivo-visuais (DCAV); e Discriminação Condicional (DC) – o ensino começa diretamente com DCAV. Resultados recentes sugerem que o procedimento DC pode ser mais efetivo. No entanto, no contexto da pesquisa básica, tem sido sugerida a efetividade de um procedimento DSC menos gradual, que utiliza blocos de tentativas, no ensino de linguagem receptiva. Este trabalho comparou a efetividade de um treino DSC, que empregou blocos de tentativas e mais de dois estímulos discriminativos desde o seu início, com a do treino DC, no ensino de linguagem receptiva para três crianças com autismo. Com cada participante foram treinados três conjuntos, com três relações palavra falada-figura cada, para cada um dos dois tipos de treino. O treino DSC consistiu na redução gradual de tentativas por blocos (de seis blocos de três tentativas, na Fase 1 para nove blocos de duas tentativas, na Fase 2), até sua randomização total, na Fase 3. O treino DC foi idêntico a Fase 3 de DSC, porém com outros estímulos. O treino DC se mostrou mais eficaz para o estabelecimento da linguagem receptiva, mas o treino DSC foi mais efetivo para a manutenção do repertório. Discutem-se as implicações desses resultados para a área aplicada e direções para novos estudos.