Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2016 |
Autor(a) principal: |
FERREIRA, Patrícia
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Orientador(a): |
MARTINS, Luisa Caricio
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Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal do Pará
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós-Graduação em Doenças Tropicais
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Departamento: |
Núcleo de Medicina Tropical
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
http://repositorio.ufpa.br/jspui/handle/2011/9129
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Resumo: |
A infecção pelo vírus da hepatite E (HEV) é um importante problema de saúde pública em muitos países em desenvolvimento e também é endêmica em alguns países industrializados. A hepatite E é de transmissão fecal-oral, o que favorece a disseminação da infecção nos países em desenvolvimento onde a contaminação dos reservatórios de água mantém a cadeia de transmissão da doença. Os ribeirinhos vivem em pequenas comunidades em sua maioria à beira dos rios, dos igarapés, dos igapós e dos lagos. O saneamento deficiente e a falta de acesso à água potável nessas comunidades, geralmente levam às infecções entéricas na primeira infância e a baixa escolaridade e o acesso deficiente aos serviços de saúde podem expor ainda mais essa população a diversas doenças. Este estudo objetivou determinar a soroprevalência do HEV em duas comunidades ribeirinhas do Estado do Pará, traçando o perfil sócio epidemiológico, comparando a soroprevalência entre as comunidades e descrevendo os principais fatores de risco para a aquisição da infecção viral. O estudo foi desenvolvido em comunidades ribeirinhas distintas nas proximidades do município de Belém: Comunidade Furo do Maracujá, localizada no município de Acará e Comunidade Furo do Nazário, localizada no município de Barcarena. Foram coletadas 414 amostras e realizado teste imunoenzimático (ELISA), para detecção de anticorpos Anti-HEV. A prevalência do Anti HEV foi de 3% (13/414) nestas populações. Não se constatou associação de prevalência de marcadores da hepatite E com idade, gênero, escolaridade e renda familiar, contudo o saneamento básico precário em ambas as comunidades favorece a aquisição de infecção pelo HEV. A soroprevalência de hepatite E, neste estudo, foi semelhante às taxas encontradas em outras regiões do Brasil. Porém, a distribuição da infecção pode variar dentro do país e até dentro das próprias regiões, dependendo dos fatores de risco a que as comunidades se encontram expostas. |