Soroprevalência e fatores de risco para as hepatites virais B e C na comunidade ribeirinha de Pacuí-Cametá/PA

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2010
Autor(a) principal: OLIVEIRA, Claudia Suellen Ferro de lattes
Orientador(a): MARTINS, Luisa Caricio lattes
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal do Pará
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pós-Graduação em Doenças Tropicais
Departamento: Núcleo de Medicina Tropical
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: http://repositorio.ufpa.br/jspui/handle/2011/9168
Resumo: As hepatites virais constituem um importante problema de saúde pública no Brasil, principalmente na região Norte, na qual existem poucos estudos nessa área, principalmente em comunidades ribeirinhas, devido ao difícil acesso. O objetido da pesquisa foi determinar a soroprevalência das hepatites virais B e C na comunidade ribeirinha amazônica. Ilha de Pacuí, município de Cametá, estado do Pará, além de investigar características sócio-econômicas e os principais fatores de risco que esta comunidade está exposta. Compreendeu um total de 181 voluntários, destes foram colhidas amostras sanguíneas e aplicado um questionário epidemiológico. A pesquisa dos marcadores sorológicos específicos foi realizada por kits comerciais de ELISA para detecção de HBsAg, anti- HBc total, anti-HBs e anti-HCV. Nos pacientes soreagente por HCV foi realizado a RT-PCR para identificação de RNA viral. Na análise dos marcadores sorológicos para hepatite B, nenhuma reatividade para o HBsAg foi observada, taxas de 1,1% ( 2 – 181) para o anti- HBc total e de 19,3% (35 – 181) para anti-HBs. A soroprevalência da Hepatite C encontrada foi de 8,8% (16 – 181), das 16 amostras reagentes, 37,5% (6 – 16) tinham RNA viral do HCV. Na análise dos principais fatores de risco se destacou a não utilização de preservativos, compartilhamento de alicates de unha, internação hospitalar, múltiplos parceiros sexuais e familiar com hepatite B ou C. Pôde-se observar que a cobertura vacinal contra o HBV é baixa nesta comunidade, além de termos verificado alta prevalência de HCV. A comunidade não tinha conhecimento sobre as hepatites virais B e C e nem sobre os fatores de risco a que está exposta.