Avaliação da população de Botos-do-Araguaia (cetacea: iniidae: inia araguaiaensis hrbek et al., 2014) no Baixo Rio Tocantins, Amazônia oriental

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2017
Autor(a) principal: MOREIRA JUNIOR, Reginaldo Haroldo Medeiros lattes
Orientador(a): LOPES, Maria Aparecida lattes
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal do Pará
Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pós-Graduação em Ecologia
Departamento: Instituto de Ciências Biológicas
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: http://repositorio.ufpa.br/jspui/handle/2011/8939
Resumo: O estudo teve como objetivos estimar a abundância e o tamanho da área de vida de botos-do-Araguaia (Inia araguaiaensis), caracterizar seu habitat, e descrever seu uso do habitat no baixo rio Tocantins, Amazônia Oriental. Os dados foram coletados entre novembro de 2015 e março de 2016. Quando avistados, os botos eram contados e fotografados, sua localização era registrada e eram mensurados parâmetros ambientais (profundidade e turbidez) e de paisagem (distância dos avistamentos até o mercado de Cametá). A abundância foi estimada por meio de um método de marcação e recaptura aliado à foto-identificação e a área de vida, pelo método do polígono convexo e pelo estimador de densidade Kernel. Modelos Lineares Generalizados foram usados para avaliar os padrões de uso de habitat dos botos. Foram observados dois animais solitários e agregações de até oito indivíduos (̅= 6,43 ± 1,13 indivíduos). Foram identificados 13 indivíduos e estimados um total de 18 botos na área. A área de vida e área nuclear estimadas foram de até 14,55 km² e 5,25 km², respectivamente. Uma alta frequência de registros ocorreu em frente ao mercado municipal de Cametá, Amazônia Oriental. A distância dos avistamentos até este mercado foi a única métrica com efeito significativo no uso do habitat (GLM, z = 2,79; p < 0,01). A alta frequência está associada ao provisionamento de alimentos aos botos no mercado.