Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2024 |
Autor(a) principal: |
BERNAR, Lígia Isís Pinto
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Outros Autores: |
https://orcid.org/0009-0006-6731-5631 |
Orientador(a): |
LAGE, Danila Gentil Rodriguez Cal
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Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal do Pará
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós-Graduação em Comunicação, Cultura e Amazônia
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Departamento: |
Instituto de Letras e Comunicação
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
https://repositorio.ufpa.br/jspui/handle/2011/16676
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Resumo: |
Esta pesquisa analisa o lugar da branquitude crítica (CARDOSO, 2010), representada por seguidoras brancas que repudiam o racismo nos ambientes digitais, em relação à atuação de mulheres negras de Belém, representadas por ativistas e produtoras de conteúdo digitais. O referencial teórico abrange diferentes conceitos, movimentos e disciplinas teóricas, organizados aqui em três dimensões: (1) a da abordagem interseccional, compreendendo Raça, Gênero e Classe, a partir do pensamento das autoras Cida Bento (2022), Edith Piza (2002), Lia Vainer Schucman (2020), Liv Sovik (2009), Ruth Frankenberg (2004), Zélia Deus (2008), Lourenço Cardoso (2010; 2014) e Deivison Campos (2023); (2) a do olhar comunicacional, por meio das lentes dos processos interacionais e da midiatização, a partir dos estudos dos autores José Luiz Braga (2017), com os dispositivos interacionais e o processo de midiatização; e a da teoria do reconhecimento com Axel Honneth (2003) e Rousiley Maia (2018), utilizada para focalizar o comportamento das ativistas e produtoras de conteúdo digitais negras,cabrangendo os aspectos da intersubjetividade com a comunicação, assim como também, para compreender como ocorrem os padrões de intersubjetividade no processo relacional individual e coletivo das sujeitas desta pesquisa; e (3) a do Colonialismo Digital, a partir de Deivison Faustino (2023) e Walter Lippold (2023) para refletir sobre a dinâmica das relações comunicacionais nos ambientes digitais. O desenho metodológico é o de uma pesquisa empírica qualitativa que faz conexão com os fundamentos teóricos desta dissertação, a qual parte de uma concepção interacional, relacional e situacional da comunicação (FRANÇA, 2022). Foram realizadas entrevistas semiestruturadas com oito mulheres, sendo duas ativistas digitais negras e duas produtoras de conteúdo digitais negras e quatro seguidoras racializadas como brancas. A partir desse percurso, é possível destacar que o lugar da branquitude crítica possui um papel secundário, de apoio público contra o racismo somente no ambiente digital, mas pouco efetivo quanto às atitudes práticas e diárias no ambiente presencial para combater a branquitude e o racismo. |