[pt] O PAPEL DE RAÇA NO CAPITALISMO: PARA UM DEBATE RACIALIZADO DO CONTEXTO CONTEMPORÂNEO DAS POLÍTICAS DE IDENTIDADE

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2021
Autor(a) principal: ANNA DE RUIJTER
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: MAXWELL
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/colecao.php?strSecao=resultado&nrSeq=51955&idi=1
https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/colecao.php?strSecao=resultado&nrSeq=51955&idi=2
http://doi.org/10.17771/PUCRio.acad.51955
Resumo: [pt] Movida pelas questões que o debate político contemporâneo em torno das Políticas de Identidade - ou políticas identitárias, como se convencionou a chamar - suscita sobre a relação entre raça e classe, a presente pesquisa se dispõe sobretudo a investigar o papel de raça na modernidade capitalista. Julgando ser de central importância a essa tarefa o movimento de historicizar raça em seu sentido moderno, engaja-se com uma reconstrução histórica que confere ênfase ao papel da escravidão transatlântica para a gênese capitalista, elucidando sobre seu aspecto colonial. Conjuntamente a esse esforço de historicização de raça e compreensão do capitalismo a partir dos eventos sucedidos no Atlântico, volta-se à reflexão sobre os efeitos do significante racial moderno através de perspectivas teóricas que questionam os limites e ambiguidades de raça na modernidade. A partir dessas considerações que buscam contribuir com o pensamento crítico acerca do lugar de raça no capitalismo, o objetivo do presente trabalho é se dirigir às diferentes maneiras como a relação entre raça e classe é entendida e mobilizada no debate político em torno das lutas identitárias, com suas posições que trafegam desde um desmerecimento da indissociabilidade existente entre as identidades produzidas pelo signo racial moderno e o modo de gestão do capitalismo, por um lado, até à redução de raça a uma questão de ordem meramente econômica, por outro.