Nicho de desenvolvimento do idoso institucionalizado: ambiente, crenças e práticas de cuidadores formais

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2014
Autor(a) principal: BRITO, Jeisiane Lima lattes
Orientador(a): MAGALHÃES, Celina Maria Colino lattes
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal do Pará
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pós-Graduação em Teoria e Pesquisa do Comportamento
Departamento: Núcleo de Teoria e Pesquisa do Comportamento
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: http://repositorio.ufpa.br/jspui/handle/2011/11076
Resumo: O conceito de Nicho de Desenvolvimento engloba três subsistemas: o ambiente físico e social, a psicologia dos cuidadores e as práticas de cuidado. O presente estudo objetivou a aplicação do conceito de Nicho para o estudo do desenvolvimento na velhice enfocando o cuidado realizado nas Instituições de Longa Permanência para Idosos (ILPI), através da investigação do ambiente, das crenças e conhecimentos dos cuidadores e das práticas de cuidado. O estudo foi realizado em uma ILPI Filantrópica e teve como participantes cinco cuidadoras formais. Os resultados obtidos indicam que o banheiro foi o espaço que recebeu mais avaliações negativas; além disso, identificou-se pouca interação entre as idosas e ausência de atividades que estimulem esta prática; todas as cuidadoras são do sexo feminino, com média de idade igual a 48,2 anos e com baixa escolaridade; as crenças foram em geral neutras, com destaque para o domínio agência que recebeu mais avaliações negativas; o nível de conhecimento sobre velhice foi baixo e as práticas de cuidado, em sua maioria, envolviam tratamento infantilizado, desvalorização da compreensão do idoso, ameaça de agressão etc. Conclui-se que os subsistemas do conceito de Nicho de Desenvolvimento também podem ser utilizados para avaliar o desenvolvimento e o cuidado em ILPI, pois a presença de um ambiente pobre em estimulação, com cuidadores que apresentam crenças negativas sobre a autonomia do idoso e com poucos conhecimentos em gerontologia podem favorecer o surgimento de práticas de cuidado inadequadas, dificultando a manutenção da capacidade funcional do idoso.