Idosos em acolhimento institucional: perfil sociodemográfico e capacidade funcional

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2013
Autor(a) principal: SILVA, Tatiane Bahia do Vale lattes
Orientador(a): MAGALHÃES, Celina Maria Colino lattes
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal do Pará
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pós-Graduação em Teoria e Pesquisa do Comportamento
Departamento: Núcleo de Teoria e Pesquisa do Comportamento
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: http://repositorio.ufpa.br/jspui/handle/2011/11900
Resumo: As Instituições de Longa Permanência para Idosos (ILPI) são alternativas emergentes de cuidados não familiares. A presente pesquisa analisou o perfil sociodemográfico e a capacidade funcional de idosos em situação de acolhimento institucional em Belém/Pará. Trata-se de um estudo descritivo, transversal, quantitativo. Participaram 73 idosos de duas instituições públicas, avaliados pelo Mini Exame do Estado Mental (MEEM), Índice de Katz e de Lawton e nos casos de presença de declínio cognitivo, pela escala de Avaliação da Incapacidade funcional para Demência (DAD). Observou-se o predomínio do sexo feminino (53%) e de idosos solteiros, com idade de 60 a 99 anos, a ausência de familiares como maior motivo para a institucionalização (42,5%) e a Hipertensão Arterial Sistêmica (HAS) como a doença mais prevalente (45,3%). No grupo sem declínio cognitivo, em relação à capacidade funcional, constatou-se o predomínio de idosos independentes (85,7%) para as Atividades Básicas de Vida Diária (ABVD) e dependentes moderados para as Atividades Instrumentais de Vida Diária (AIVD) e no grupo com comprometimento cognitivo, constatou-se menor predomínio de independentes para ABVD e alta prevalência de dependência severa para as AIVD. O estudo permitiu traçar um perfil recente do idoso residente em ILPI públicas em Belém, os dados indicam semelhança ao restante do país quanto ao maior número de mulheres e a maior prevalência de doenças crônico-degenerativas que cooperam para a incapacidade funcional. Salienta-se a necessidade de adoção de medidas preventivas para a manutenção da capacidade funcional, através da operacionalização de políticas públicas e da atuação multiprofissional.