Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2017 |
Autor(a) principal: |
CARRARO, Patrícia Fernandes Holanda
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Orientador(a): |
MAGALHÃES, Celina Maria Colino
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Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal do Pará
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós-Graduação em Teoria e Pesquisa do Comportamento
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Departamento: |
Núcleo de Teoria e Pesquisa do Comportamento
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
http://repositorio.ufpa.br/jspui/handle/2011/11332
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Resumo: |
O atual processo de envelhecimento populacional direcionou atenção para muitas pesquisas e novos serviços. As pesquisas avançam na compreensão das especificidades do envelhecer, dentre as temáticas de estudo, o cuidador formal de idosos institucionalizados foi escolhido nesta pesquisa. O estudo objetivou avaliar os riscos psicossociais e estresse de cuidadores formais, que atuam em Instituições de Longa Permanência para Idosos. Foram participantes 33 cuidadores de idosos que responderam o Protocolo de Avaliação dos Riscos Psicossociais do Trabalho; Inventário de Estresse Percebido e realizaram análise laboratorial da saliva para aferir os níveis de cortisol. Os principais resultados indicam que os cuidadores se perceberam pouco estressados (média=20 ±7,830; p<0,0001), os níveis de cortisol também foram abaixo do valor de referência estabelecido pelo laboratório (média = 9,2 ± 3,59; p<0,0001); a organização do trabalho apresentou risco alto para os mesmos (média=3,00 ± 1,34; p<0,000); verificou que existe uma relação estatisticamente significativa entre os níveis de cortisol e o risco alto da organização prescrita do trabalho (r= -0,4394; p=0,0359), assim como entre o estresse percebido e o sentimento de desqualificação nos cuidadores (r= 0,4854; p=0,0042). Cuidadores homens com nível superior demonstraram-se mais insatisfeitos com o trabalho realizado, embora a qualificação desta mão de obra esteja aumentando. Conclui-se que fatores intrínsecos (sexo, idade, escolaridade...) somados ao ambiente de trabalho são determinantes para os riscos psicossociais e estresse dos cuidadores formais. |