Com a cara lavada e a mala nas costas: memórias e identidades na trajetória do Usina Comteporânea do Teatro (1989-2011)

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2012
Autor(a) principal: ANDRADE, Valéria Frota de lattes
Orientador(a): PACHECO, Agenor Sarraf lattes
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal do Pará
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pós-Graduação em Artes
Departamento: Instituto de Ciências da Arte
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: http://repositorio.ufpa.br/jspui/handle/2011/7714
Resumo: Esta dissertação aborda a trajetória do grupo Usina Contemporânea de Teatro, criado em Belém do Pará em 1989, e que até hoje ainda desponta como um dos mais atuantes da cena teatral paraense. Com origem no movimento político estudantil, o grupo ocupou as ruas e centros comunitários, agregando, posteriormente, outras linhas de trabalho, como o teatro de animação e o teatro multimídia, em um contínuo processo de coautoria. A partir dos depoimentos de alguns dos seus fundadores, e dos mais diversos documentos impressos e imagéticos, a pesquisa explora a memória como possibilidade de reconstituir e atualizar vivências passadas, traduzindo aspectos de identidade do grupo sob a perspectiva metodológica da História Oral e da Análise de Documentos Escritos e Visuais. Tópicos da teoria do teatro são utilizados na abordagem dos espetáculos, e os conceitos de estrutura de sentimentos, de Raymond Williams, e de convívio teatral, de Jorge Dubatti, dão suporte à compreensão de que o Usina tem sua existência baseada em uma teia de relações de afetos, tensões e superações, configurando-se como um coletivo no qual os vínculos pessoais estiveram sempre na raiz dos processos criativos.