Prevalência da anemia infecciosa equina na Ilha de Marajó, estado do Pará, Brasil
Ano de defesa: | 2014 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal do Pará
Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária Universidade Federal Rural da Amazônia |
Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós-Graduação em Ciência Animal
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Departamento: |
Campus Universitário de Castanhal
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: | |
Área do conhecimento CNPq: | |
Link de acesso: | http://repositorio.ufpa.br/jspui/handle/2011/8465 |
Resumo: | O objetivo do estudo foi verificar a prevalência da anemia infecciosa equina nos municípios de Cachoeira do Arari, Salvaterra, Santa Cruz do Arari e Soure, Ilha de Marajó, estado do Pará, Brasil. Para a pesquisa sorológica foram selecionadas 349 amostras, coletadas no período de outubro de 2012 a março de 2013 e testadas pela imunodifusão em gel de ágar. Em 65 amostras foi realizado hemograma e em 70 exame bioquímico, no qual se pesquisou ureia, creatinina, aspartato aminotransferase, alanina aminotransferase, gama glutamiltransferase fosfatase alcalina, bilirrubina total e bilirrubina direta. Foi verificada uma prevalência de 24,06% (84/349). O número médio de hemácias foi significativamente menor nos animais soropositivos em relação aos soronegativos e não houve diferença significativa nos resultados médios de hematócrito, hemoglobina, volume globular médio, concentração de hemoglobina globular média, plaquetas, no leucograma, assim como no exame bioquímico. O quadro clínico observado foi estado nutricional ruim, apatia, mucosas pálidas, desidratação, além de elevação nas frequências cardíaca e respiratória. Na necropsia as principais alterações encontradas em todos os equinos foram carcaça ictérica, pequeno acúmulo de líquido na cavidade abdominal, assim como hepato e esplenomegalia. O exame histopatológico demonstrou baço e fígado com hemossiderose. A anemia infecciosa equina é endêmica nos municípios estudados. |