Padronização de um iELISA com emprego da proteína recombinante p26 do vírus da anemia infecciosa equina produzida em Pichia pastoris
Ano de defesa: | 2014 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Tese |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal Rural de Pernambuco
Departamento de Medicina Veterinária Brasil UFRPE Programa de Pós-Graduação em Ciência Veterinária |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://www.tede2.ufrpe.br:8080/tede2/handle/tede2/6310 |
Resumo: | A anemia infecciosa equina (AIE) é uma doença de difícil controle, caracterizada por uma ampla variedade de sinais clínicos que surgem em ciclos recorrentes e dinâmicos. De acordo com a legislação brasileira, animais positivos no exame sorológico Imunodifusão em gel de ágar (IDGA) devem ser sacrificados, existindo, portanto, uma relação de dependência entre o diagnóstico e o controle da doença. Por questões relacionadas às características da infecção e resposta imunológica peculiar à AIE, este teste pode não ser capaz de detectar animais recém-infectados. Tendo em vista que o IDGA tem papel decisivo no destino do animal testado, estuda-se a possibilidade de complementação do diagnóstico com ELISA. Diante deste cenário, em um estudo anterior, foi desenvolvida a proteína p26 recombinante (rp26) do VAIE, produzida na levedura Pichia pastoris, vislumbrando seu uso como antígeno em imunoensaios. A finalidade do atual estudo foi testar o antígeno produzido no IDGA, ELISA e Western blot bem como padronizar um ELISA indireto (iELISA) utilizando a proteína rp26 do vírus da anemia infecciosa equina (VAIE) como antígeno, e ainda compará-lo com o teste padrão IDGA. Em todos os imunoensaios referidos foi possível identificar a funcionalidade da rp26 como antígeno. Após a análise de 101 soros de animais IDGA-positivos e 704 IDGA-negativos no novo iELISA, foi observada uma excelente concordância (kappa=0,9) entre os testes. O ponto de corte (15%) foi selecionado pela observação da distribuição dos valores relativos das densidades ópticas das amostras IDGA-positivas e IDGA-negativas. A sensibilidade e especificidade relativas foram de 97% e 97,9%, respectivamente. Os ótimos resultados encontrados com o uso da rp26 como antígeno no iELISA possibilita a consideração de uma nova alternativa de diagnóstico para AIE. |