Alterações hematológicas e humorais de eqüinos expostos à infecção por Babesia equi, na região sul do Rio Grande do Sul

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2005
Autor(a) principal: Nizoli, Leandro Quintana
Orientador(a): Nogueira, Carlos Eduardo Wayne
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Pelotas
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pós-Graduação em Veterinária
Departamento: Faculdade de Veterinária
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: http://guaiaca.ufpel.edu.br/handle/prefix/9150
Resumo: A babesiose eqüina é uma das principais enfermidades parasitárias dos eqüinos, que causa grandes danos à sanidade animal. A doença é uma hemoparasitose, causada por Babesia equi, que por infectar e destruir hemáceas, causa comprometimento da função eqüina levando à perda de vitalidade e decréscimo de rendimento nos animais infectados. Este trabalho teve como objetivo, fazer a avaliação hematológica e humoral em eqüinos infectados por Babesia equi. Foram acompanhados 93 éguas de cria da Raça Puro Sangue Inglês de Corrida (PSI), 52 potros da Raça Puro Sangue Inglês de Corrida (PSI) e 20 eqüinos da Raça Crioula (RC). As coletas de sangue foram realizadas mensalmente durante 12 meses para realização de exames laboratoriais, visando estabelecer: a soroprevalência de animais reagentes a B. equi; incidência da infecção na propriedade; dinâmica de anticorpos anti-B. equi em eqüinos portadores da infecção; relacionar alterações hematológicas celulares em eqüinos infectados e sadios; e determinar a infecção por B. equi, pela técnica de PCR. Foram esplenectomizados potros livres da infecção para obtenção de altas parasitemias e produção de antígenos para prova sorológica de RIFI. A sorologia revelou positividade variável entre as categorias estudadas; e a ocorrência de um neonato com infecção pré-natal e sintomatologia condizente, a partir da mãe persistentemente infectada. As alterações dos níveis de anticorpos, contagem diferencial de leucócitos, hematócrito e proteína plasmática total não revelaram nenhuma variação estatisticamente significativa. A detecção de B. equi por PCR e RIFI foram capazes de demonstrar o estado de portador em animais persistentemente infectados.