Interações tritróficas entre moscas-das-frutas, suas plantas hospedeiras e seus parasitoides das regiões Nordeste e Sudeste do Estado do Pará
Ano de defesa: | 2014 |
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Autor(a) principal: | |
Outros Autores: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal do Pará
Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária |
Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós-Graduação em Agriculturas Amazônicas
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Departamento: |
Instituto Amazônico de Agriculturas Familiares
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: | |
Área do conhecimento CNPq: | |
Link de acesso: | http://repositorio.ufpa.br:8080/jspui/handle/2011/14964 |
Resumo: | O Brasil ocupa a terceira posição entre os maiores produtores mundiais de frutas. O mercado de frutas tropicais no estado do Pará é uma atividade econômica promissora e em franca expansão. As moscas-das-frutas (Diptera, Tephritidae) se destacam como as pragas mais prejudiciais a cultivos de frutas em diferentes partes do planeta. O controle biológico de pragas é uma das alternativas utilizadas em programas de manejo integrado de moscas-das-frutas por auxiliar a redução da densidade populacional desses insetos-praga e favorecer o aumento populacional de seus inimigos naturais. Diferentes regiões brasileiras já relataram a associação de parasitoides de moscas-das-frutas. Este trabalho tem como objetivo contribuir para a ampliação do conhecimento científico acerca da distribuição de moscas-dasfrutas no território paraense, identificando espécies de ocorrência, suas plantas hospedeiras e seus parasitoides. O estudo foi conduzido em municípios representativos do Nordeste e Sudeste Paraense, particularmente nos municípios de Tomé-açu e Marabá, respectivamente. As amostras de frutos foram coletadas ao acaso. Os índices de infestação de moscas-das-frutas (Imf) foram expressos pelo número médio de larvas por fruto e por quilo de fruta fresca. Os índices de parasitismos (Ip) foram calculados com base no número de parasitoides emergidos em relação ao número conhecido de pupários. Os parasitoides emergidos foram identificados no Laboratório de Entomologia da Embrapa Amazônia Oriental e da Embrapa Amapá. No município de Tomé-Açu, acerola (Malpighia punicifolia), taperebá (Spondias mombin), goiaba (Psidium guajava), ingá (Inga edulis) e manga (Mangifera indica) constituem importantes repositórios populacionais de espécies de moscas-das-frutas. Na região do sudeste do Pará, M. punicifolia, P. guajava, carambola (Averrhoa carambola) e I. edulis constituem importantes repositórios populacionais de espécies de moscas-das-frutas. Somente espécies de Anastrepha ocorrem e infestam fruteiras nas duas regiões estudadas. Nesta pesquisa são reportadas as primeiras associações de: A. fraterculus com carambola, para a região Amazônica (Tomé-Açu); A. sororcula com carambola para o Estado do Pará (ToméAçu); A. obliqua com camu camu (Myrciaria dubia)para o Estado do Pará (ToméAçu); de mosca-das-frutas (espécie A. Obliqua) em frutos de caju no Estado do Pará (Tomé-Açu e Marabá); moscas-das-frutas (espécies A. Obliqua e A. Distincta) em manga no Estado do Pará; primeira associação A. distincta com manga no Brasil (Tomé-Açu); A. obliqua em abiu (Pouteria caimito) no Estado do Pará (Tomé-Açu); e A. serpentina e santô no Brasil (Tomé-Açu). |