Cultivando sonhos: a Escola Nacional de Formação da CONTAG no Estado do Pará, Brasil
Ano de defesa: | 2014 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal do Pará
Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária |
Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós-Graduação em Agriculturas Amazônicas
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Departamento: |
Instituto Amazônico de Agriculturas Familiares
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: | |
Área do conhecimento CNPq: | |
Link de acesso: | http://repositorio.ufpa.br:8080/jspui/handle/2011/14959 |
Resumo: | Esta pesquisa teve por objetivo analisar os processos de formação desenvolvidos pela ENFOC no Estado do Pará e suas interferências nas práticas sindicais. Nesta, priorizou-se o Estudo de Caso, privilegiando o enfoque qualitativo. Na mesma não houve preocupações fundamentais com tratamentos estatísticos e de quantificação dos dados em termos de representação numérica. O recorte temporal foi de 2006-2013, período em que a ENFOC no estado se expandiu, se tornando referência no cenário sindical brasileiro ao introduzir como metodologia de ensino as Jornadas Pedagógicas, além de ter sido pioneiro na realização de Cursos Regionais, Microrregionais e Municipais. Baseou-se em documentos históricos e entrevistas com diferentes atores que integram o MSTTR. Foram realizadas 15 entrevistas. Considerando as reflexões fomentadas por esta escola no que diz respeito às transformações de práticas sindicais incoerentes com a luta do movimento, fez-se o questionamento de quais seriam as interferências dos processos formativos desenvolvidos pela ENFOC nas práticas daqueles que integram o MSTTR paraense, enfocando a democratização dos espaços sindicais e a renovação de lideranças. A pesquisa apontou que esta escola, ao introduzir debates que estão diretamente ligados às suas práticas e ações, tem promovido alterações nas organizações sindicais no sentido de ampliar a participação dos trabalhadores rurais nas instâncias deliberativas e consultivas do movimento, motivou a renovação de dirigentes e lideranças nas organizações sindicais tanto no nível municipal como no estadual e, sobretudo, foi um indicador de mudanças e de fortalecimento da base sindical. Evidenciam-se elementos de positividades e de limites desta escola no estado. Por fim, apresentam-se novas questões a serem consideradas e refletidas pelas organizações sindicais. |