O gênero Haplocytheridea Stephenson, 1936 (Crustacea-ostracoda) na Formação Pirabas, Pará

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2010
Autor(a) principal: NOGUEIRA, Anna Andressa Evangelista lattes
Orientador(a): RAMOS, Maria Inês Feijó lattes
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal do Pará
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pós-Graduação em Geologia e Geoquímica
Departamento: Instituto de Geociências
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: http://repositorio.ufpa.br/jspui/handle/2011/11515
Resumo: O gênero Haplocytheridea tem ampla distribuição estratigráfica do Cretáceo ao Recente. Embora apresente ampla distribuição paleobiogeográfica, o gênero é restrito à região Circumtropical e ocorre, predominantemente, na América do Norte e na América Central. Este é o primeiro registro do gênero no Brasil e na Formação Pirabas (Mioceno Inferior), estado do Pará, norte da costa brasileira. Dez espécies foram identificadas sendo que cinco deleas assemelham-se à espécies que ocorrem na Europa, América do Norte, América Central e América do Sul: H. aff. C. multipunctata; Haplocytheridea cf. H.larosaensis; H. cf. H. dacica elegantior, H. cf. H. placentiaensis e H.? cf. C. (Leptocytheridea) hopikinsi; três espécies novas são descritas: H. sandbergi n. sp. , H. pirabensis n. sp. e H. sinuosa n. sp.; além de outras duas espécies que permanecem em nomenclatura aberta: Haplocytheridea sp.1 e H.sp.2. De acordo com a distribuição do gênero na seqüência estratigráfica analisada, a Mina B17 representa uma sequência deposicional cíclica constituída por paleoambientes desde que varia de costeiro/transicional à marinho nerítico. Haplocytheridea é normalmente associada à ambientes costeiros, tropicais, associado a plataforma carbonáticas e, esporadicamente, a recifes de corais. Sua distribuição descontínua na sequência estudada atesta condições cíclicas (T-R) na Mina B-17 como anteriormente reconhecida para as sequências deposicionais da Formação Pirabas.