Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2021 |
Autor(a) principal: |
Leal, Marla Samara de Carvalho |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://biblioteca.sophia.com.br/terminalri/9575/acervo/detalhe/125795
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Resumo: |
O conhecimento dos Agentes Comunitários de Saúde (ACS) para atuar na atenção à saúde do idoso apresenta fragilidades que são percebidas por esses profissionais e requerem medidas de aprimoramento. Esta pesquisa objetivou analisar o conhecimento dos ACS sobre o processo de formação para atuar na atenção à saúde do idoso. Realizou-se um estudo quantitativo, analítico e transversal, de maio a outubro de 2020. Para a coleta de dados, aplicou-se um questionário estruturado (on-line ou presencial) com 98 ACS, de Picos, Piauí. Os dados foram analisados pela estatística descritiva e interpretados à luz da literatura. Verificou-se que 86,7% dos participantes são do sexo feminino, com média de idade de 48 anos; 39% possuem ensino médio completo; 21,4% concluíram o ensino superior; e 80,7% têm tempo de serviço de 10 a mais de 20 anos na atenção básica. Dentre os participantes, 62,2% possuem a formação de auxiliar/técnico em enfermagem e 87,8% já realizaram o curso técnico de ACS. Quanto à avaliação dos ACS sobre o conhecimento relacionado à saúde do idoso, 43,9% responderam ser ¿bom¿ e 32,7%, ¿razoável¿. Apesar desses dados, registrou-se uma constância nos requerimentos de ampliação da oferta de educação permanente sobre o tema. A percepção dos ACS sobre sua aptidão para atuar na saúde do idoso revela que 45% se sentem aptos para tal e 35,7% não. Apesar de 53% dos ACS terem relatado a participação em capacitações/orientações sobre saúde do idoso no município em que atuam, 87,8% requerem a ampliação desse processo e 71,4% apontam carência na formação ampliada para trabalhar com essa população. As principais sugestões dos ACS para melhorar sua atuação na atenção à saúde do idoso, estão: ampliação da sua formação nessa área (53,1%); oferta de capacitação para cuidadores e familiares (34,7%); melhoria das condições de trabalho (20,4%); facilitação do acesso do idoso aos serviços de saúde (13,3%); criação de programas e espaços destinados ao bem-estar do idoso (13,3%); entre outras. No sentido de ampliar o processo formativo dos ACS em saúde do idoso, os participantes sugeriram abordar os seguintes conteúdos de forma sistematizada: cuidados gerais sobre idoso dependente e não dependente (45,9%); promoção da saúde e qualidade de vida (39,8%); alimentação e deglutição (11,2%); administração de medicamentos, manejo de órteses e próteses (10,2%); saúde mental e identificação de sinais de depressão e suicídio (8,2%); e prevenção de quedas (3,1%).Diante do exposto, verifica-se a real necessidade de implementação de estratégias continuadas e organizadas de formação para esses profissionais, incorporando conteúdos e ações educativas que sejam capazes de atender as necessidades da população-alvo. Dessa forma, é possível viabilizar o conhecimento, com domínio profissional das habilidades peculiares que a saúde do idoso requer, alinhando-se também aos normativos e diretrizes que abordam a saúde do idoso e a formação do ACS no contexto da Estratégia Saúde da Família. |